Obra suspensa em dezembro de 2016 não foi retomada até hoje; motoristas sofrem com a situação
Um ano após a obra do prolongamento da Avenida Beira Rio ter sido suspensa pela Justiça, devido a problemas na licitação e nas licenças ambientais, os motoristas que passam pela região continuam a enfrentar transtornos. Para chegar até a BR-364, já que a obra não foi concluída, os condutores utilizam uma estrada de chão que faz a ligação entre a Avenida Poguba e a rodovia, nas proximidades da ponte do Lourencinho.
Contudo, com o período chuvoso e o grande fluxo de veículos, de pequeno e grande porte, a região virou um verdadeiro atoleiro. Quem passa pelo local diariamente reclama das condições da estrada, bem como do fato da obra não ter sido retomada até o momento.
Muitos condutores estão utilizando o prolongamento, mesmo com a interdição, para chegarem até a rodovia. No local, grande parte do serviço que foi feito até a interdição se perdeu e os prejuízos aos cofres públicos são muitos. Como não há mais impedimentos judiciais para a retomada da obra, a demora para a publicação de uma nova licitação gera muita reclamação entre os rondonopolitanos.
OUTRO LADO
A secretária Municipal de Infraestrutura, Nívia Calzolari, em entrevista ao A TRIBUNA em dezembro passado, havia informado que o edital de licitação para a retomada da obra seria publicado no início de janeiro, para “execução, conclusão e acréscimo de drenagem”. A reportagem questionou novamente o Município sobre a publicação do edital, esperado para este mês, mas, apesar do contato feito, não houve resposta até o fechamento da edição.
Diante da demora e da falta de explicações, quem precisa chegar até a BR-364 e escolhe a nova e cara Avenida, corre o risco de ficar pelo caminho em meio ao atoleiro que se instalou na região.
OUTROS PROBLEMAS
Além da falta de asfalto, o barro que desce para a parte asfaltada da Avenida é outro problema, que além de causar riscos para os motociclistas, deixa o ambiente com aspecto de abandono total. Vale lembrar que além da Avenida inconclusa e do barro na pista, a iluminação pública apresenta problemas e o paisagismo foi deixado de lado. Até mesmo os radares instalados no local para que os motoristas reduzam a velocidade, já que muitos animais são vistos pela pista rotineiramente, ainda não estão funcionando.
ELES VIVEM AS CUSTAS DOS TRIBUTOS DOS CONTRIBUINTES, MAS NÃO ESTÃO NEM AÍ…
O NEGOCIO DE MUITOS DELES É FERRAR! LAMENTÁVEL!
É um absurdo. Não tem a capacidade de manter a via sem asfalto. Seria o mínimo a fazer.
Rondonópolis não merece.