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Quadrilha agia dentro e fora da Mata Grande

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Foto: Patrícia Cacheffo

O trabalho conjunto da Polícia Judiciária Civil do Estado do Amazonas e de Mato Grosso resultou na prisão de uma quadrilha que agia de dentro da Penitenciária Regional Major Eldo de Sá Corrêa – a Mata Grande, em Rondonópolis, e conseguia faturar até R$ 200 mil por mês com o golpe do falso médico.
O delegado titular do 23º Distrito Integrado da Polícia em Manaus, Cícero Túlio Coutinho, que conduziu a operação denominada “Jaleco Preto” nesta quinta-feira (23), na cidade, revela que as investigações desenvolvidas mostram que a quadrilha organizada por presos praticava diversos tipos de golpes, além da do falso médico, e operava em outras frentes criminosas, a exemplo do tráfico de drogas, assaltos e clonagem de veículos.
As investigações realizadas nos últimos três meses, informa o delegado, identificaram que os presos utilizavam um único aparelho celular com diversos chips e DDD de vários estados. Ele considera esta uma informação importante que ajudou a polícia a chegar aos resultados obtidos, com a prisão dos integrantes da quadrilha.
Os presos acusados de participação na organização utilizavam chips com DDD do Amazonas, do Rio de Janeiro e de outras regiões do país. “Foi possível coletar aí diversos elementos que irão subsidiar a nossa investigação criminal e sobretudo no inquérito policial”, avalia.
Nos crimes contra parentes de pacientes internados em UTIs, o delegado conta que a quadrilha aplicou golpes de estelionato em mais de dez hospitais particulares do Amazonas e dezenas de unidades hospitalares em outros estados brasileiros.
Na parcial da operação, o delegado da Polícia Civil apresentou, em coletiva à imprensa local, na tarde de ontem, três custodiados da Mata Grande e outras seis pessoas. Foi identificado como núcleo operacional da quadrilha os suspeitos José Divino e Diego Gabriel que cumprem pena na Mata Grande.
Os demais integrantes da organização criminosa, pertencem ao núcleo financeiro e ficavam responsáveis por ceder as contas bancárias utilizadas para recebimento do recurso oriundo dos golpes. São homens e mulheres, todos moradores de Rondonópolis.
O delegado Cícero Túlio informou durante a coletiva, que uma segunda equipe de investigadores continuava trabalhando em busca de mais um alvo da quadrilha em outro município mato-grossense.
PRESOS
A Polícia Civil cumpriu mandado de prisão contra os já detentos da Mata Grande José Divino Ribeiro Feitosa, Diego Gabriel Mariano Garcia e John Anderson Lima Silva; além de Thaynara Tauane Pereira das Chagas, Victor Porto de Freitas, Andressa de Souza Nogueira Martins e Letícia Paranha de Souza.
GOLPE DO FALSO MÉDICO
Os policiais que atuaram na operação explicam que no golpe do falso médico, uma pessoa se identifica no telefone como médico ou diretor clínico de hospital. Normalmente, o golpista tem informações técnico-científicas sobre tratamento de parente da vítima internado em UTIs e solicita dinheiro para exames absurdos, exigindo depósito imediato em conta bancária. Os criminosos exploram a fragilidade das pessoas abaladas pelo drama de doença em família.
A orientação é para que as famílias com parentes internados desconfie de qualquer pedido de dinheiro por telefone e retornem as ligações para o hospital para se certificarem do fato, antes de disponibilizarem qualquer quantia em dinheiro.

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