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Rondonópolis
, 15 maio 2024
 
 

Castração de felinas fêmeas traz inúmeras vantagens

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Médico veterinário Érico Gundim de Morais, do Xaolin Hospital Veterinário, destaca a importância de se fazer a castração de felinas fêmeas – Foto :A TRIBUNA

Aproveitando o transcurso da campanha “Outubro Rosa”, que objetiva a prevenção do câncer de mama, o médico veterinário Érico Gundim de Morais, do Xaolin Hospital Veterinário, também vem fazendo o alerta em Rondonópolis acerca da importância de se fazer a castração de felinas fêmeas. Entre os inúmeros benefícios, a castração diminui a incidência de câncer de mama em gatas.
Conforme Érico Morais, ao se fazer a castração de felinas fêmeas antes do primeiro cio, que seria por volta dos seis meses de vida, a chance do animal ter tumor de mama reduz em mais de 90%. Nessa linha preventiva, o médico veterinário informa que a castração evita o câncer de ovário no animal, uma vez que se retira os ovários. Também evita a piometra, que é uma infecção uterina, porque se retira o útero.
Além disso, Érico enfatiza que a castração de felinas fêmeas é uma interessante forma de evitar a superpopulação de gatos no município, porque evita crias indesejadas. “De uns tempos para cá, existe o problema de superpopulação de felinos, devido à facilidade de procriação da espécie, com vários cios no ano, tendo de quatro a cinco filhotes por cio”, observa.
Ao evitar a superpopulação de gatos, o profissional atesta que o procedimento ajuda a diminuir o número de animais abandonados na cidade e ajuda na saúde humana, porque diminui as chances de transmissão de zoonoses, doenças transmitidas de animais para os homens, como a raiva. “O problema passa a ser de saúde pública, porque o animal na rua não tem dono”, explica.
Vale observar que existe uma dificuldade de segurar as fêmeas felinas em casa sem sair para cruzar. “Sem cio, diminui a saída do animal para a rua e, ao mesmo tempo, as chances de atropelamento, envenenamento e brigas”, complementa.
O médico veterinário acrescenta que a castração das gatas aumenta a expectativa de vida dos animais. Nesse contexto, trabalhos apontam que animais não castrados vivem de 3 a 5 anos e aqueles castrados podem chegar de 15 a 18 anos, principalmente porque evita as saídas para rua a fim da cruza. Outra vantagem desse procedimento é a diminuição de gastos para o proprietário, considerando hoje que a forma mais comum para não se ter ninhada é através do uso de contraceptivos, que são contraindicados pois induzem o câncer de mama, o piometra, entre outras doenças.
Conforme Érico, é importante que cada cidadão faça a castração das suas felinas fêmeas, até como forma de saúde pública. “A partir do momento que se abandona gato na rua passa a gerar problema para o poder público e a sociedade, pois o animal livre passa a formar comunidades. Hoje Rondonópolis tem centenas de comunidades de gatos nas ruas, que são os gatos bravos”, analisa o profissional. “É mais fácil para o cidadão cuidar de 1 a 2 animais do que o poder público cuidar de 1000 animais abandonados”, reforça.

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