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Expandir é preciso!

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A discussão em torno do lixo doméstico em Rondonópolis ganhou maior amplitude neste mês de outubro com a vigência da cobrança da taxa inerente aos serviços de coleta, transporte e destinação dos resíduos sólidos. Como temos visto, por um lado, tem se levantado o questionamento a respeito da grande desigualdade nos valores cobrados pela prestação do serviço na cidade.
Por outro lado, temos visto pouco empenho do poder público em relação à coleta seletiva de lixo no nosso município. Para se ter uma ideia, a área abrangida pelo projeto de coleta seletiva continua em 33 bairros da cidade em mais de um ano e meio e, nos últimos meses, o contingente de resíduos coletados diminuiu.
Não é novidade falar que a separação dos resíduos nos lares é uma prática simples que garante bons resultados para o meio ambiente, mas que depende do poder público em proceder a soleta de forma difere31nciada desse material. Caso contrário, de nada adianta todo o esforço dos moradores na separação dos resícuos.
O problema é que a Prefeitura de Rondonópolis tem se mostrado bastante morosa na ampliação desse processo. Falta uma atuação mais pautada em campanhas de conscientização junto aos moradores, mostrando a importância da prática e atuando na sua divulgação. Aliás, grande parte da população nem sabe como separar os resíduos.
Esse momento em que a taxa do lixo começou a ser cobrada dos cidadãos rondonopolitanos tinha tudo para coincidir com a expansão da coleta seletiva, principalmente com investimentos que permitissem que as informações sobre o processo fossem amplificadas. Nisso, é crucial que, além da propaganda necessária, sejam contratados agentes que possam levar as informações aos moradores.
Enquanto a população não estiver devidamente esclarecida de que a coleta seletiva é uma realidade e como deve fazê-la, vamos continuar acompanhando esse importante processo patinar, não avançar, na cidade. Tomara que a arrecadação proporcionada pela taxa do lixo garanta uma maior estruturação da coleta seletiva a partir de agora.
Lembrando que os benefícios da coleta seletiva e da reciclagem são diversos, como a preservação do meio ambiente, reduzindo a extração dos recursos naturais, com menor poluição do solo, da água e do ar, maior limpeza da cidade e até a prevenção de enchentes, sem falar das vantagens econômicas, como geração de empregos e renda.
A coleta seletiva é um caminho sem volta, mas isso tem de ser construída com um amplo trabalho educativo a longo prazo, começando na escola e expandindo para os demais segmentos da sociedade. A população não fará a sua parte se a Prefeitura de Rondonópolis não fizer a sua parte. Infelizmente, precisamos avançar muito quando o assunto é coleta seletiva!

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