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Ação eficiente impede grandes danos em frigorífico

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Os brigadistas da empresa fizeram o primeiro combate ao incêndio e, graças a isso, as chamas não se alastraram

Imagem mostra movimentação do Corpo de Bombeiros e de brigadistas para controlar o incêndio no frigorífico - Foto: Corpo de Bombeiros de Rondonópolis
Imagem mostra movimentação do Corpo de Bombeiros e de brigadistas para controlar o incêndio no frigorífico – Foto: Corpo de Bombeiros de Rondonópolis

A ação rápida e eficiente da brigada de incêndio própria, com o apoio de outras brigadas e ampla atuação do Corpo de Bombeiros, impediu que grandes danos à estrutura física fossem causados no incêndio registrado na noite deste sábado (16/9) no frigorífico Agra Agroindustrial, localizado na BR-163, saída para Campo Grande (MS), em Rondonópolis. Como os estragos ficaram restritos a um setor da indústria, a expectativa é que as atividades normais na unidade sejam retomadas em curto espaço de tempo. Segundo informações de uma revista especializada, o Agra é a segunda maior empresa em faturamento com sede (matriz) em Rondonópolis.
O tenente do Corpo de Bombeiros, Anttoniery Campello, informou ao Jornal A TRIBUNA que o incêndio no frigorífico começou por volta das 18h45 do sábado, na área operacional, onde a carne é processada e, depois, embalada. Ele explicou que ainda não se pode afirmar o que originou o incêndio na indústria, mas destacou que o Corpo de Bombeiros, em conjunto com as brigadas de diversas empresas, conseguiu manter o fogo confinado no mesmo local, impedindo que ele se espalhasse para outros espaços da unidade. As informações são de que o fogo ficou restrito a uma área próxima à câmara fria.
Apesar de o fogo não ter se alastrado para os diversos setores da indústria, o tenente  Campello enfatizou que o sinistro deste sábado pode ser considerado de grande proporção. Ele observou que a presença na área atingida de muitos materiais como papelão, plástico e forro com isopor, além do vazamento de gás amônia, acabaram por dificultar o controle do incêndio. O profissional explica que o gás amônia é tóxico e asfixiante, necessitando, por isso, evacuar todo o local e trabalhar no combate às chamas com máscaras e equipamentos para proteção respiratória.
O Corpo de Bombeiros atuou no combate ao incêndio no frigorífico Agra com 25 bombeiros, dois caminhões, a autoescada Magirus, duas caminhonetes, além de 12 brigadistas das empresas parceiras e da colaboração do Exército, através do 18º Grupo de Artilharia de Campanha (GAC). “Os brigadistas do frigorífico fizeram o primeiro combate ao incêndio e, graças a isso, as chamas não se alastraram, considerando ainda a distância da empresa da nossa base”, avaliou o militar. Os bombeiros e demais parceiros saíram do frigorífico por volta das 1h40 da manhã deste domingo, quando todos os trabalhos necessários para extinção das chamas haviam sido feitos.
Conforme o Corpo de Bombeiros, o prédio atingido pelo fogo não foi destruído totalmente, sofrendo danos em parte da estrutura. Segundo apurado pelo Jornal A TRIBUNA, os funcionários da área operacional foram dispensados do trabalho neste começo de semana. A reportagem entrou em contato ontem com a direção da empresa para se posicionar detalhadamente sobre os estragos causados pelo incêndio e sobre os trabalhos para a retomada às atividades normais, mas não teve retorno até o final desta edição.
Desde 2015, vários incêndios de grandes proporções atingiram grandes empresas de Rondonópolis, como o Supermercado Big Master, a Loja Pernambucanas, uma transportadora de óleo de cozinha, além do Supermercado Atacadão, que teve o maior prejuízo. Tenente Campello enfatiza que, em casos de incêndio, as pessoas possam ligar rapidamente ao Corpo de Bombeiros e evitem ao máximo respirar a fumaça provocada pelo fogo.

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