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Rondonópolis
, 21 maio 2024
 
 

Acertados detalhes finais para ativação do aterro sanitário

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Solenidade realizada no Paço Municipal para assinatura de documento para inclusão social dos catadores de materiais recicláveis e gerenciamento dos resíduos sólidos na cidade - Foto: Assessoria
Solenidade realizada no Paço Municipal para assinatura de documento para inclusão social dos catadores de materiais recicláveis e gerenciamento dos resíduos sólidos na cidade – Foto: Assessoria

As cerca de 150 toneladas de resíduos sólidos domésticos produzidas diariamente pela população de Rondonópolis vão passar a ser destinadas, a partir de 1º de setembro próximo, para o novo aterro sanitário do Município, construído junto à estrada de acesso a Fátima de São Lourenço, na região da “Cabeceira do Almoço”. A previsão foi oficializada com a assinatura ontem (17/8) de um Termo de Cooperação e Ajustamento de Conduta (TAC), envolvendo o Serviço de Saneamento Ambiental de Rondonópolis (Sanear), a empresa Seger, o Ministério Público do Trabalho, o Ministério Público do Estado e a Prefeitura de Rondonópolis.
O secretário municipal de Meio Ambiente, João Copetti, externou ao Jornal A TRIBUNA que o grande ganho com a implantação do aterro sanitário em Rondonópolis é a redução drástica do passivo ambiental, deixando de destinar os resíduos sólidos para um local inadequado e evitando a contaminação do solo e outros tipos de danos. Um diferencial na implantação do aterro sanitário local, segundo o secretário, foi o envolvimento de um grande número de entidades e órgãos para a devida inserção social dos catadores de materiais recicláveis, permitindo fazer uma transição mais segura do processo e com a devida responsabilidade social. Serão cerca de 50 catadores que atuarão no novo aterro sanitário.
Nos últimos meses houve um trabalho conjunto entre Prefeitura de Rondonópolis, Sanear, Ministério Público do Trabalho, Ministério Público do Estado e Poder Judiciário, para a devida organização dos catadores em cooperativa e atendimento das suas principais necessidades. Nesse sentido, os catadores devem receber capacitação para trabalhar em cooperativa e dois caminhões da Prefeitura, que ficou de comprar os materiais recicláveis. Uma unidade de tratamento de resíduos provisória para o processo da coleta seletiva e reciclagem foi articulada.
A administração do aterro sanitário competirá à empresa Seger, que presta serviços ao Sanear. No processo de transição, os catadores também vão ter, segundo o acordado, por um ano, um auxílio financeiro do poder público municipal e da empresa Seger, tendo direito a uniformes, equipamentos de proteção individual (EPIs), bolsa no valor de R$ 450,00 e uma cesta básica. Os catadores devem começar a atuar no aterro sanitário, que atende às normas ambientais, possivelmente no dia 4 de setembro.
O novo destino dos resíduos sólidos representará a desativação do antigo lixão de Rondonópolis, que funcionou por décadas na região da Mata Grande. A área que recebia os resíduos precisará passar agora por um processo de recuperação nos próximos anos. Uma área próxima continuará recebendo entulhos da construção civil e materiais de podas de árvores.
Com o novo destino dos resíduos, a Prefeitura retomará um projeto-piloto de coleta seletiva em 33 bairros da cidade, que deve ser estendido ao Paço Municipal, às demais secretarias, postos de saúde e escolas. A intenção é que até o final da gestão a coleta seletiva esteja implantada em toda a cidade.

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