A população pode ter uma surpresa quando da primeira florada do ipê que foi replantado em abril deste ano na Praça Brasil, após a queda da árvore símbolo da cidade, em 10 de março deste ano. Algumas pessoas, entre elas o ex-vereador Olimpio Alvis, alertam que o ipê replantado no local não é amarelo, mas de outra espécie, possivelmente roxo ou rosa.
A intenção ao promover o replantio era manter para futuras gerações o famoso ipê amarelo da Praça Brasil, que foi instituído como uma das Sete Maravilhas de Rondonópolis. Contudo, desde a data da solenidade do replantio, Olimpio Alvis atesta que vem suspeitando que o novo ipê não seja amarelo, como era o desejado pela maioria da população.
A preocupação de Olimpio Alvis, segundo repassado ao Jornal A TRIBUNA, é justamente com o caráter histórico que se pretendia manter em relação ao ipê amarelo da Praça Brasil, que, através de lei da sua autoria, foi transformado em um patrimônio histórico-cultural de Rondonópolis. Ele aponta que não houve o cuidado devido, antes do replantio, de certificar qual era a espécie do ipê.
Olimpio Alvis repassa que tem ficado muito chateado com essa situação envolvendo o ipê da Praça Brasil, considerando que, desde a árvore original, ele se preocupou em propor medidas para cuidar e preservá-la. Inclusive, diz que a lei que tornou a árvore patrimônio histórico-cultural previa que o poder público deveria protegê-la e preservá-la, assim como efetuar ações de erradicação de pragas e doenças por meio de monitoramento técnico.
No entanto, a confirmação se o ipê transplantado na Praça Brasil é amarelo, roxo, rosa ou de outra espécie somente virá quando da sua primeira florada. Confirmando que não se trata da mesma espécie da anterior, Olimpio argumenta que se perde todo resgate da história que se pretendia com o replantio, pois destaca que o registro em livros, documentos, músicas e imagens sempre foi referente a um ipê amarelo.
Ainda existe a expectativa de que o novo ipê possa dar sua primeira florada neste ano de 2017, considerando ser uma árvore já desenvolvida, com aproximadamente 12 anos de idade e mais de seis metros de altura.
O transplante da árvore, após a queda da original, foi efetivado no local pela Secretaria Municipal de Meio Ambiente (Semma), após doação de um empresário da cidade, atendendo ao desejo da sociedade.
Não interessa a cor mas sim a vontade de plantar o Ipe
Que tal plantar mais um ipê já adulto e, ao invés de termos um, terenos dois pés de ipê. Fica a sugestão.