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Rondonópolis
, 16 maio 2024
 
 

Comerciantes temem perda do negócio na Serra de São Vicente

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Pistas novas da duplicação não passarão mais em frente ao colégio, que vai ficar isolado, com um acesso exclusivo

Comércio em frente ao antigo Colégio Agrícola de São Vicente já se tornou tradicional
Comércio em frente ao antigo Colégio Agrícola de São Vicente já se tornou tradicional

Pequenos comerciantes estabelecidos em barracas em frente ao antigo Colégio Agrícola de São Vicente, atual IFMT/Campus São Vicente, temem a inviabilidade do negócio, com a perda de clientela, diante da proximidade da entrega das obras de duplicação da BR-364 na região. As pistas novas da duplicação não passarão mais em frente ao colégio, que vai ficar isolado, com um acesso exclusivo. O comércio no local já se tornou tradicional.
A expectativa é que as obras da duplicação do trecho entre Jaciara e a Serra de São Vicente sejam liberadas para o tráfego em breve, o que fez a preocupação dos pequenos comerciantes da região aumentar. Aliás, eles já tinham alertado, ainda no ano passado, da preocupação do desvio do tráfego da BR-364 nessa região, a partir do novo traçado estabelecido na duplicação, em encontro com políticos e representantes da Rota do Oeste. Na ocasião, Fábio Abritta, representante da concessionária, disse que repassaria a situação para a análise da Agência Nacional de Transporte Terrestre (ANTT).
Nesta semana, a situação desses pequenos comerciantes voltou a ser discutida durante reunião realizada na Câmara Municipal de Campo Verde, uma vez que o trecho onde eles estão situados pertence ao município. A reunião contou com o prefeito Fábio Schroeter, representantes do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT), o deputado Sebastião Rezende, representando a Assembleia Legislativa, vereadores, empresários e moradores da cidade.
Um dos pequenos comerciantes atingidos, Josemar Paes de Barros, explica que são cerca de 15 comerciantes atingidos que, apesar de estarem em uma região irregular, geram empregos e renda na comunidade com a venda de queijos, embutidos, frutas e outros artigos. “Não queremos indenização, queremos conseguir um espaço para continuar trabalhando”, explicou o comerciante, atestando que, com o desvio no traçado, o atual ponto ficará sem condições de trabalho.
Na reunião, o prefeito Fábio Schroeter informou que vai tentar buscar uma solução para que esses comerciantes não sejam prejudicados. O deputado Sebastião Rezende também externou apoio no sentido de encontrar uma solução para esses comerciantes, reconhecendo o contexto social. “São pais e mães de família, são trabalhadores que tiram dali o sustento para si e suas famílias. Nós precisamos achar uma solução, e a formação de uma associação entre eles vai ser importante, isso vai facilitar o nosso trabalho”, externou o parlamentar.

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