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Cidade corre o risco de perder os recursos do “Ganha Tempo”

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Representantes de entidades foram ontem à Câmara para pedir agilidade na votação da cessão do terreno ao Estado

Reunião entre representantes de entidades e vereadores sobre o “Ganha tempo” - Foto: Roberto Nunes/A TRIBUNA
Reunião entre representantes de entidades e vereadores sobre o “Ganha tempo” – Foto: Roberto Nunes/A TRIBUNA

Rondonópolis está correndo o risco de perder os recursos de mais de R$ 12 milhões para construção de um “Ganha Tempo”, em parte do terreno da antiga rodoviária, para a cidade de Barra do Garças. Na tarde ontem, representantes da Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL), do Sindicato do Comércio Varejista e da Associação Comercial, Industrial e Empresarial de Rondonópolis (ACIR), estiveram reunidos com os vereadores.
Eles pediram informações e agilidade na aprovação do projeto de lei para cessão de parte da área da antiga rodoviária para a construção do Ganha Tempo. Os empresários temem que a demora possa acarretar a perda da verba de R$ 12 milhões para a construção da primeira etapa do projeto.
A área de dez mil metros quadrados está obsoleta desde dezembro de 2001, quando foi inaugurado no município o Terminal Rodoviário Alberto Luz.
O presidente da CDL, Neles Walter Farias, destacou a importância da obra para a cidade e disse ter preocupação com a perca do recurso, caso o projeto de doação da área não seja aprovada pelo Executivo.
“O Ganha Tempo vai valorizar a região central e movimentar o comércio. Fora que vai beneficiar o cidadão com a prestação de serviço. Estamos em um momento de crise e se perdemos os R$ 12 milhões que vão ser alocados para a primeira parte do projeto, vai ser muito ruim”.
O texto do Executivo para a cessão da área entrou na Câmara Municipal no dia 12 de abril, quase um mês depois de ser assinado pelo prefeito Zé Carlos do Pátio. Porém, o projeto elaborado pela equipe do prefeito gerou dúvidas nos vereadores, tanto que há uns contra e outros favoráveis à doação do terreno.
O projeto chegou à Casa de Leis, na semana passada, com o pedido para ser votado com urgência. Porém, houve a derrubada da urgência porque a maioria dos vereadores tinha dúvida quanto ao projeto e também por acreditar que não havia urgência, visto que o documento ficou parado no Paço Municipal por trinta dias, conforme consta no corpo do texto.
Para o presidente da Acir, Juarez Orsolin, a obra vai transformar a área em um cartão postal da cidade. “O Ganha Tempo vai fomentar o desenvolvimento de Rondonópolis. O projeto é importante e quanto mais celeridade der a ele, melhor. Portanto, precisamos unir forças para que o projeto saia do papel e seja colocado em prática”, destacou.
O PROJETO
A princípio, o projeto ocuparia somente uma fatia do terreno, a área de 2.428 m2, da rua João Pessoa, entre as avenidas Bandeirantes e Rui Barbosa. A cessão da área seria por 15 anos.
Pelo texto do projeto do Executivo, o Estado teria até um ano para começar a construir e mais dois para a conclusão da obra que seria explorada pela iniciativa privada em 15 anos, depois o prédio voltaria para o município.
O Ganha Tempo é apenas parte do projeto total que inclui a Praça Popular e também uma construção para abrigar biblioteca, teatro municipal e galeria para lojas, além do estacionamento. O texto deverá ser alterado com emendas que estipulam sanção ao Governo diante do não cumprimento dos prazos, entre elas, o retorno do terreno ao município. As sugestões serão apresentadas pelos vereadores.
O projeto, cujo regime de urgência foi derrubado na sessão passada, tramita em regime normal na Casa de Leis. Na sessão de hoje da Câmara, um técnico do MT Fomento deverá dirimir dúvidas dos vereadores e da população.

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