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Compras de armas seguirão normas mais rígidas em MT

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Comissão se reúne para debater armamento usado pelas forças de Segurança
Comissão se reúne para debater armamento usado pelas forças de Segurança

Buscando parâmetros próprios para licitação de armamento pelas forças policiais estaduais, a Comissão Interinstitucional da Secretaria de Estado de Segurança Pública (Sesp) se reuniu na tarde de anteontem (8), na Academia de Polícia Judiciária Civil (Acadepol).
O delegado de polícia e diretor de interior da PJC, Wladimir Fransosi, integra a comissão recém-criada e explica que “a busca pela padronização do material bélico refletirá não apenas no trabalho dos policiais, mas na segurança oferecida à sociedade”.
O major e gerente de material bélico da Polícia Militar, Marcos Paccola, destaca que os critérios seguirão padrões mais rígidos, que os adotados anteriormente, e que uma das principais novidades será a abertura para empresas internacionais participarem do processo licitatório.
“Inicialmente não haverá nenhuma restrição a fabricante nacional ou internacional específica. Todas poderão participar da seletiva. Serão eliminadas no transcorrer dos trabalhos as marcas que não passarem nos critérios estabelecimentos pela comissão”.
A concorrência será realizada em duas fases, a primeira técnica, em que as empresas enviarão as armas para análise. A Perícia Oficial e Identificação Técnica (Politec) participará na análise dos trabalhos.
“Oferecemos amparo técnico aos exames que serão realizados com o armamento encaminhado pelas fabricantes, como por exemplo testes de tiro e resistência, de acordo com as regras pré-determinadas pela Comissão”, explica o perito oficial criminal da Gerência de Balística da Politec, Emivan Batista de Oliveira .
A segunda fase vai considerar os preços cobrados pelas fabricantes que foram consideradas aptas na etapa técnica, de modo que o resultado contemple o melhor custo-benefício possível.
MUDANÇAS
O Exército Brasileiro, por meio do Comando Logístico, esclareceu pela primeira vez por meio de ofício encaminhado às Secretarias de Segurança Pública de todo o País que os Estados deveriam criar parâmetros próprios para licitação de seu armamento bélico, após notificação de falhas de alguns armamentos específicos.
O documento explana a norma NEB/T E.267, do Exército Brasileiro, era seguida até o momento para fiscalização e autorização, mas que essa resolução seria apropriada ao ramo comercial de vendas de armas em território nacional, não se aplicando à atividade policial.
O Exército esclareceu ainda que, atualmente não existe nenhuma norma brasileira diretamente voltada às forças de Segurança Pública e recomenda que as secretarias estaduais façam requisitos próprios de emprego, à semelhança dos requisitos operacionais empregados pelas Forças Armadas na aquisição de seus materiais de uso militar.
Em Mato Grosso as reuniões da Comissão já iniciaram e tem um prazo inicial de 60 dias para conclusão (podendo ser prorrogado em caso de estrita necessidade) e apresentação dos trabalhos aos comandantes setoriais das Instituições e ao Secretário de Segurança Pública, para homologação.
INCIDENTES
As armas utilizadas pela Polícia Militar (PM) do Estado de Mato Grosso estão no centro de uma grande polêmica. O mais recente incidente registrado com este tipo de armamento aconteceu em Rondonópolis, na semana passada, quando um policial se feriu, sendo este o oitavo caso no Estado com armamento da marca Taurus, que foi adquirido em 2015.
Um soldado da PM de Rondonópolis, de 24 anos, perdeu um dos testículos e teve o outro lesionado após a arma disparar e o ferir. Ele foi hospitalizado e passou por cirurgia mas, infelizmente, teve a fertilidade afetada e não poderá mais ter filhos. A forma como o incidente aconteceu é investigada.

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