As obras para recuperação da cratera que se formou na MT-270 na última terça-feira (31), entre Rondonópolis e São José do Povo, ainda não tiveram início. Apesar da promessa da Secretaria Estadual de Infraestrutura e Logística (Sinfra-MT) de que os reparos aconteceriam o mais rápido possível, no local, até o momento, apenas uma limpeza foi feita e placas de sinalização colocadas para alertar os motoristas.
Moradores denunciam que com as chuvas ocorridas anteontem (3) na região, o buraco já aumentou, e eles temem que a cratera acabe consumindo toda a pista. “A previsão é só de mais chuva, e a terra está cedendo. Se nada for feito, a pista vai acabar rompendo por completo e ficaremos em uma situação difícil”, lembra o presidente da Câmara Municipal de Vereadores de São José do Povo, Pedro Alves.
Por enquanto, o rompimento é parcial e o tráfego está em meia pista, contudo, caso nada seja feito, a tendência é que a terra desça cada vez mais e a obra, consequentemente, tenha custos maiores.
O asfalto começou a ceder ainda na tarde da terça-feira (31), e, no período noturno, metade da pista já havia sido afetada. Motoristas que passavam pelo local foram pegos de surpresa e utilizaram galhos para sinalizar o perigo.
Conforme a Sinfra, um dos bueiros que ficam por baixo da pista não resistiu ao forte impacto das águas de uma chuva e cedeu. No local, por onde passa o Córrego Seco, é possível perceber que a falta de drenagem da rodovia provoca o escoamento de água da pista e das margens diretamente ao lado de uma manilha, o que acabou fazendo com que houvesse uma grande erosão, que culminou no rompimento. “O problema da MT-270 não é apenas nesse local, a falta de drenagem ocorre em todo o trecho e em outros pontos existem situações assim. Além disso, não existe sinalização horizontal e nem vertical, não existem acostamentos e muito menos poda de árvores. Os galhos são cortados pelas próprias carretas que passam pela rodovia”, alerta o vereador.
A MT-270 tem tráfego intenso de carros de passeio e também de veículos pesados, que passam bem próximo da erosão que pode ceder o restante do asfalto a qualquer momento.
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