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Ocupação de Assessoria Pedagógica já dura mais de uma semana

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Reunião realizada ontem na Assessoria Pedagógica em Rondonópolis - Foto: Divulgação
Reunião realizada ontem na Assessoria Pedagógica em Rondonópolis – Foto: Divulgação

Servidores da educação ocupam há mais de uma semana o prédio da Assessoria Pedagógica da Secretaria Estadual de Educação (Seduc-MT), em Rondonópolis, reivindicando a renovação ou a criação de um novo contrato para a conclusão do ano letivo de 2016, que ainda não foi finalizado devido à greve ocorrida no ano passado.
Na tarde de ontem (17), uma representante da Seduc esteve no local e conversou com o grupo. As reivindicações da categoria serão levadas ao secretário de Educação, Marco Marrafon, que deve se reunir com o Sindicato da categoria na sexta-feira (20).
Os contratos dos servidores venceram em dezembro. Desde então, eles estão sem remuneração. Para a Seduc, os profissionais não deixaram de receber os pagamentos durante o movimento grevista, por este motivo, o contrato para a reposição das aulas não pode ser remunerado.
Já os educadores, alegam que a greve foi considerada legal pela Justiça e, por isso, o ponto não pode ser cortado. Eles cobram que a Seduc renove o contrato para o término do ano letivo, já que o que foi oferecido até o momento não apresenta a remuneração pelo serviço que será prestado.

Protesto contra a Seduc também esatão sendo realizados na cidade - Foto: Divulgação
Protesto contra a Seduc também esatão sendo realizados na cidade – Foto: Divulgação

Em Rondonópolis, a educação estadual tem 900 professores contratados e 400 funcionários de apoio técnico e administrativo. Todos estão sem contrato. Em Mato Grosso, são mais de 13 mil profissionais na mesma situação.
O Sindicato dos Trabalhadores do Ensino Público de Mato Grosso (Sintep-MT) entrou com um pedido de liminar cobrando o pagamento aos funcionários. O pedido, no entanto, foi negado pela Justiça. O Sintep está recorrendo da decisão.
Entenda
Conforme explicado pelos profissionais da educação, os 14 mil profissionais da rede pública de Mato Grosso que são contratados, e não concursados, estão sem contrato desde o dia 23 de dezembro. Com isso, para o término do ano letivo de 2016, entre os dias 10 e 30 de janeiro, o Estado propôs um contrato com os trabalhadores, porém sem remuneração. A proposta da Seduc é que, somente após terminar o ano letivo de 2016, novos contratos sejam firmados com os professores interinos, para que as aulas sigam normalmente, o que não é aceito pelos profissionais.

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