Está previsto para a próxima terça-feira (12), a partir das 8 horas, no Tribunal do Júri de Rondonópolis, o julgamento do policial militar Valdo Nicolau da Silva. Segundo consta na denúncia do Ministério Público Estadual (MPE), no dia 9 de fevereiro de 1997, ele e outro policial foram até a residência de José Milo de Jesus para atendimento de uma ocorrência policial. Neste momento, o morador pulou a janela de sua casa e tentou fugir. Os policiais deram voz de prisão, entretanto, conforme consta na denúncia, José Milo não obedeceu, iniciando aí a troca de tiros que resultou na morte da vítima.
Ainda de acordo a denúncia do MPE, a polícia investigava um crime de furto de motocicleta, quando descobriu que dois menores conduziram uma moto Titan, furtada, em direção à casa de José Milo. Em seguida, os PMs foram até a residência, por volta das 5h30. Quando os policiais chegaram no local, o pai de José Milo teria declarado que o filho não estava na residência. Porém, no mesmo instante, sempre conforme a narrativa da denúncia, os policiais escutaram um barulho no telhado e o local foi cercado. Ao perceber que estava cercado, após pular uma janela, Milo teria usado um revólver e atirado contra os PMs, que revidaram. Após a troca de disparos, a vítima pulou de um telhado para o chão onde lutou com um dos policiais tentando feri-lo com uma garrafa quebrada, quando foi baleada pelo outro PM e caiu ao solo.
JULGAMENTO DE AMANHÃ
Para esta segunda-feira (11), a partir das 8h30, está previsto o julgamento de Teodolino Ferreira dos Santos, conhecido como “Baiano”. Ele é acusado da morte de Antônio Pereira da Silva, crime ocorrido no 12 de setembro de 1994, na Avenida Paraíba, bairro Jardim Assunção, com o uso de arma faca.
Além destes dois julgamentos, ainda estão previstos para esta semana mais três sessões de júris. Todas presididas pelo juiz Wladymir Perri e a acusação do promotor de Justiça criminal César Danilo Ribeiro de Novais.
Os julgamentos deveriam ser dentro de alguns meses e não dezenas de anos, o que desclassifica a palavra JUSTIÇA. Quanto ao policial que revidou, entendo que agiu em legítima defesa.