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Rondonópolis
, 14 maio 2024
 
 

Empresários se dizem surpresos com aumento do ICMS

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Aumento do Imposto sobre a Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) das mercadorias que entram no Estado entrou em vigor no dia 1º de janeiro
Aumento do Imposto sobre a Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) das mercadorias que entram no Estado entrou em vigor no dia 1º de janeiro

Empresários e comerciantes de Rondonópolis reclamam terem sido pegos de surpresa pelo Governo do Estado de Mato Grosso, com o aumento do Imposto sobre a Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS), via decreto no último dia 30 de dezembro de 2015 e que entrou em vigor no dia 1º de janeiro.
A maior revolta dos empresários é que o governador Pedro Taques (PSDB) e representantes da Sefaz, em reuniões com a classe comerciária no ano passado, teriam prometido não aumentar qualquer imposto sem antes uma discussão com a sociedade, mas ocorreu o contrário do que era esperado e, além da alta do ICMS, aumentou a burocracia que prejudica o operacional das empresas e agora muitas querem dividir os seus estoques em cinco ou seis, porque foram criadas alíquotas diferenciadas para os produtos.
Como exemplo, antes do aumento do ICMS, uma empresa enquadrada no Simples pagava 7,5% sobre a entrada da mercadoria, percentual que já encerrava esta cadeia tributária. Agora, após a alteração promovida pelo Estado, o empresário que pagava 7,5% passou a pagar 10% para entrada de mercadoria em Mato Grosso, como as de origem das regiões Sul e Sudeste, mas pela tabela do Simples, no caso de uma empresa com faturamento mensal de R$ 200 mil, ainda pagará mais 3,48% sobre a venda e mais da margem de lucro de 6,30%, totalizando 16,30% de impostos.
Hoje o presidente da Associação Comercial, Industrial e Empresarial de Rondonópolis (ACIR), José Luiz Gonçales Ferreira, e o diretor comercial da entidade, Luiz Homem de Carvalho, terão uma reunião com o governador Pedro Taques, às 9 horas da manhã, para reclamar da situação gerada pelo Estado.
Com perdas na arrecadação, o governo federal e a maior parte dos estados e capitais elevaram seus principais tributos neste ano. Com o aumento dos impostos, além dos comerciantes e empresários, quem acaba também tendo prejuízos é classe consumidora final para quem são transferidos os reajustes tributários.

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