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, 29 maio 2024
 
 

MT apresenta estratégias à comunidade internacional

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Governador Pedro Taques discursa durante a Conferência do Clima, em Paris - Foto: José Medeiros
Governador Pedro Taques discursa durante a Conferência do Clima, em Paris – Foto: José Medeiros

O governo de Mato Grosso lançou ontem (07.12) na Conferência do Clima (COP 21), em Paris, o programa ‘Produzir, conservar e incluir’ para convidados de instituições públicas e privadas de todo o mundo. A proposta mato-grossense é atrair investidores para colaborar com o financiamento da estratégia de zerar o desmatamento ilegal até 2020, ou seja, nos próximos cinco anos, e implantar um novo modelo de desenvolvimento que em 15 anos promova a transformação do Estado ao incentivar o aumento de produção aliado a conservação florestal, inclusão socioeconômica da agricultura familiar e de populações tradicionais.
Para o governador Pedro Taques, que chegou a Paris para a conferência na sexta-feira e cumpre extensa agenda até hoje (08), a avaliação da participação de Mato Grosso no evento tem sido a mais positiva possível, já que está superando muitos preconceitos com relação ao que o Estado vem fazendo para combater o desmatamento ilegal, que diminuiu 89% nos últimos 10 anos. Além disso, é uma oportunidade de mostrar os seus produtos e de atingir novos investidores. “Quanto mais agregamos valor ao que produzimos, mais bem colocados estaremos no cenário internacional, o que influenciará diretamente na promoção das políticas públicas. Isso significa mais recursos para a saúde, educação, segurança pública, cultura, é mais qualidade de vida para a população.”
A proposta é conciliar o desenvolvimento econômico com sustentabilidade e inclusão social, tendo em vista que o Estado bate recordes de produção em diversas áreas, como agricultura, produção de minérios, pedras preciosas, e ainda abriga o maior rebanho bovino do país com 28 milhões de cabeças. “A visão de futuro para Mato Grosso propõe trocar o modelo de pecuária extensiva, com baixa produtividade para semiextensiva, e com isso alcançar maior produtividade em um menor espaço e sem degradação ambiental, a partir de técnicas melhores técnicas, com a inclusão das famílias da agricultura familiar”, reforça Pedro Taques.
Mas o sucesso dessa estratégia necessita de investimento estimado em R$ 39 bilhões, em 15 anos. “A proposta de Mato Grosso é ousada e só é possível com essa união de forças, precisamos de recursos da união federal e também dos investidores públicos e privados internacionais”. Pedro Taques reforça que a meta é diferenciada porque visa incluir 712 assentamentos rurais, o que mudará a vida de mais de 100 mil famílias vivem hoje da agricultura familiar. “Queremos mudar a lógica também de produção nessa área, que é aquela que garante o abastecimento interno por alimentos, além de dar mais dignidade a essas pessoas.”
A secretária de Estado de Meio Ambiente, Ana Luiza Peterlini, pontua que este é um momento histórico porque Mato Grosso, pela primeira vez, vai a uma Conferência do Clima com uma estratégia de governo consolidada e construída a várias mãos: várias secretarias de governo, sociedade civil organizada e setor produtivo. “Nós apresentamos nosso programa para um público altamente qualificado que ficou muito interessado e impressionado com as metas que queremos atingir, já tivemos algumas sinalizações de compromisso e de parcerias futuras.”

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