Após um incidente no Aeroporto de Rondonópolis envolvendo o vice-governador de Mato Grosso, Carlos Fávaro, neste fim de semana, o Grupo de Mulheres em Prol do Aeroporto Municipal reforçou a cobrança ao governador Pedro Taques quanto às providências por melhorias no espaço. Neste sábado (22), o avião bimotor que transportava Fávaro quase se envolveu em um acidente na cidade quando se preparava para decolar e se deparou com um caminhão-pipa que atravessava a pista. A situação gerou críticas em relação ao descaso quanto à administração do aeroporto.
Em um documento enviado ao governador, o grupo de mulheres pede respostas em relação à reunião que tiveram no fim de junho deste ano sobre a situação do Aeroporto de Rondonópolis e reforça a denúncia de que o mesmo está sendo administrado via internet por uma empresa de outro Estado. “Estamos alarmadas e preocupadas com os problemas como este recente, ocorrido com o vice-governador Carlos Fávaro, no dia 22/08, e outros que vão se acumulando, causando aquela apreensão típica da espera pelo desastre definitivo”, escreveram. Nessa oportunidade, voltam a demonstrar o anseio por procedimentos visando à concessão do aeroporto para empresas privadas.
Segundo o informado, os pilotos do avião que transportava Fávaro foram obrigados a frear bruscamente assim que iniciaram o procedimento de decolagem no aeroporto, pois o caminhão-pipa, que até então estava parado, entrou na pista de repente. A aeronave parou a poucos metros do veículo. Segundo o comandante Henrique Teodoro Friedrich, a colisão só não ocorreu porque a comitiva estava em um avião pequeno. “Se fosse uma aeronave maior, decolando ou pousando, com mais peso e a distância pouca coisa mais curta, não conseguiríamos evitar, pois o avião já havia iniciado a corrida para decolagem”, externou.
Além de Carlos Fávaro, também estavam no avião o senador José Medeiros, o deputado estadual Ondanir Bortolini e o secretário de Estado de Infraestrutura e Logística, Marcelo Duarte. Ninguém ficou ferido. A comitiva seguia para cumprir agenda em Itiquira. Em virtude do incidente neste sábado, Fávaro chegou dizer que iria acionar o responsável pela administração do terminal, bem como comunicar o fato à Agência Nacional de Aviação Civil (Anac). Um boletim de ocorrência da Polícia também foi registrado relatando esse episódio.
Evidenciando os problemas denunciados, verifica-se um descaso até em apurar e apontar as responsabilidades pelo procedimento irregular. Procurada pelo Jornal A TRIBUNA, a Secretaria Municipal de Trânsito e Transportes, responsável pela administração do Aeroporto de Rondonópolis, informou apenas que iria fazer os levantamentos e analisar quais providências vai tomar sobre o caso. No entanto, não quis repassar o nome da empresa envolvida e o que, de fato, teria ocorrido nesse episódio envolvendo o vice-governador.
Há informações extraoficiais de que o caminhão é da empresa Ensercon, contratada pelo Governo do Estado e que realizava obras no Aeroporto, mas que foi obrigada, desde o ano passado, a suspender os trabalhos em virtude de suspeitas de irregularidades. Com isso, não se sabe ao certo o motivo do deslocamento do veículo dentro do aeroporto nessa ocasião, considerando que as obras pela empresa estão suspensas no local.
DENÚNCIA – Quanto à denúncia de que o aeroporto de Rondonópolis é administrado via internet, a Prefeitura já informou que, na verdade, se trata de uma empresa contratada para prestar consultoria e assessoria técnica, que prepara um diagnóstico geral do espaço e que vem uma vez por mês à cidade. A administração do aeroporto, segundo o informando, continua sendo da Prefeitura.
Sao eles mesmo que fazem desse espaco um lixo.
Tinha que ta nesse aviao o Percival e o b… do secretarinho de transito e o aviao ter chocado com o caminhao seria duas b… a menos em Rondonopolis.
Em um país sério, alguém seria até mesmo preso ou punido! No MT, Brasil, termina em pizza! Se fosse um avião da Azul por exemplo, a tragédia seria certa!
O Brasil é uma caixinha de acontecimentos inacreditáveis, este dos políticos registrar boletim de ocorrencia deste incidente. Agora, e nós simples cidadões quem decorrer?
Inacreditável, como pode uma cidade como Rondonópolis, e não ter um gestor que consiga dar um jeito no aeroporto, o que acontece com as taxas de embarque, já que movimento tem, recolhimento também.