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Rubens Paulo vê “armação” em denúncias encaminhadas ao MPT

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Rubens Paulo, presidente do Sispmur:  “essas acusações forjadas não terei dificuldades em desmascarar quem as inventou”
Rubens Paulo, presidente do Sispmur: “essas acusações forjadas não terei dificuldades em desmascarar quem as inventou”

O presidente do Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Rondonópolis (Sispmur), Rubens de Oliveira Paulo, declarou ontem à reportagem que está pronto, inclusive munido de documentos, para responder qualquer questionamento do Ministério Público do Trabalho (MPT) ou até mesmo o Ministério Público Estadual (MPE), acerca de sua gestão à frente da entidade. “As denúncias infundadas sobre as minhas ações à frente do Sispmur não passam de ‘armação’ para tirar o foco da eleição no Instituto Municipal de Previdência Social dos Servidores de Rondonópolis (Impro). Lamento que ainda fazem política na forma do vale tudo. Essas acusações forjadas não terei dificuldades em desmascarar quem as inventou”, disse.
De acordo com Rubens Paulo, ele sempre defendeu os interesses da categoria que representa com responsabilidade e transparência. “Estou à frente do sindicato há quase oito anos, trabalhamos e muito para resgatarmos o nome do Sispmur junto à sociedade de Rondonópolis. Herdamos uma entidade desacreditada e endividada. Não tínhamos crédito para comprar um pão na praça. Fizemos o planejamento, pagamos parte das dívidas mas, ainda temos contas a pagar deixadas por gestões anteriores. Nossa administração já pagou aproximadamente R$ 300 mil de dívidas deixadas pelas diretorias passadas. Mas, ainda resta mais de um milhão e meio. Uma delas é no valor de um milhão e duzentos e oitenta mil reais, que ainda está subjudice, referente a compras realizadas na antiga Casa Moreira, com Tickets (vale mercado). E da administração passada mais R$ 280 mil, adquirida com compras através do antigo Cartão Work Card”, revelou.
Ele explicou que jamais fez algo que manchasse a sua conduta. “Nunca compactuei com algo obscuro que pudesse colocar a minha credibilidade em xeque e a do sindicato. Represento uma categoria e nunca me furtei das dificuldades para defender os interesses da classe trabalhadora. As decisões do Sispmur não são tomadas de forma isolada, e sim discutidas com toda diretoria e levadas para apreciação em assembleia, ao contrário do que me acusam. As decisões são democráticas e a assembleia é soberana. Entretanto, sempre respeitamos as decisões da mesma. Aqui respeitamos as decisões da maioria e, em quase oito anos, jamais ignoramos a democracia. Os servidores que participam das reuniões e assembleias são conhecedores do que estou afirmando”, externou Rubens Paulo.
ENTENDA O CASO
Conforme foi noticiado ontem pelo A TRIBUNA, o Ministério Público do Trabalho (MPT), por meio da Promotoria do Trabalho da Comarca de Rondonópolis, recebeu uma denúncia anônima onde Rubens de Oliveira Paulo é acusado de improbidade administrativa com gastos indevidos e supostos desvios de recursos da entidade para fins particulares.
O que mais chama a atenção na denúncia é a acusação de que o presidente do Sispmur teria pago uma pessoa, identificada como Elias Almeida Lima, que teria trabalhado em sua campanha onde saiu candidato a vereador no ano de 2012, com recursos da entidade na ordem de R$ 17.587,50. Conforme a denúncia, para justificar o pagamento, Rubens Paulo teria alegado que Elias foi pago pela prestação de serviços no plantio de grama em uma área da entidade. “Nós, do sindicato, contratamos a prestação de serviço que foi paga de acordo com o trabalho realizado no clube social do Sispmur, o qual possui 45 mil metros quadrados, mas boa parte já foi gramada. O pagamento foi para fins de investimento no sindicato e não particular”, rebate Rubens Paulo.
Quanto à denúncia de que o sindicato teria deixando de pagar as parcelas do automóvel de serviço do Sispmur, onde devido os atrasos corre na Justiça local, na 2ª Vara Cível, uma ação judicial de reintegração de posse do veículo ao banco GMAC/S/A, Rubens Paulo explicou que existe sim uma demanda judicial envolvendo o veículo da entidade, mas não devido a falta de pagamento. “Ocorre que uma determinada parcela foi paga e o banco alega que não recebeu. Diante do impasse, acionamos a Justiça para comprovar o pagamento, mas a credora cancelou todos os pagamentos subsequentes. O que temos é uma discussão jurídica em defesa do bom uso dos recursos dos servidores e não uma falta de pagamento”, explicou.
Outra acusação constante no documento é que o representante da entidade fez captação ilícita de novos filiados cominado com cobrança indevida de valores. “O sindicato não trabalha com ameaça e muito menos coagindo servidor para se filiar. Com relação à cobrança de 10% retroativo, é mais uma inverdade. Jamais vamos cobrar por algo que não foi prestado. Todo servidor tem o direito de escolher o advogado para representa-lo, não é necessário que seja do sindicato. Quem participou da assembleia pode confirmar o que estou afirmando. A orientação do nosso jurídico foi de que, quem já estava com advogado, continuasse com o mesmo. Essas acusações são infundadas. Ressalto, que não tenho o que temer, pois sempre trabalhei com ética e responsabilidade. Ao contrário de muitos, não terei dificuldades em apresentar as provas que vão desmascarar os que estão atrás desta ‘plantação’ de mentiras. Acredito na justiça e faremos com que esses ‘anônimos’ paguem por estas denúncias irresponsáveis”, desabafou Rubens Paulo.
ELEIÇÕES DO IMPRO
A denúncia contra Rubens Paulo surgiu bem próximo à data da eleição no Impro. Porém, a eleição foi suspensa por uma decisão judicial. O sindicalista concorreria como diretor-executivo. “O setor jurídico do sindicato está estudando como deverá proceder a nossa defesa a respeito das alegações que levaram a Justiça a tomar esta decisão”, informou Rubens Paulo.

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