A Prefeitura de Rondonópolis está remanejando ribeirinhos com a finalidade de criar uma passagem que ligará o Jardim Ipanema ao Centro da cidade. Os moradores da região vão poder acessar, em breve, a região central da cidade com mais facilidade. Nos últimos dias, foi demolida uma casa de ribeirinhos às margens do córrego Patrimônio, no começo da Ponce Arruda, onde será instalada a passagem para que todos os bairros circunvizinhos da Vila Canaã, que margeiam o Rio Vermelho, possam usar a avenida para se deslocarem até a região central da cidade.
De acordo com o secretário de Habitação, Roberto Carlos Correa, dois imóveis estavam impedindo a abertura da avenida e já foram demolidos. Segundo ele, o Município conseguiu estabelecer um diálogo satisfatório com os ribeirinhos. Os moradores foram encaminhados e inscritos para o Residencial Magnólia destinado à essas pessoas que moram em área de risco.
Em 2013, a Secretaria de Habitação e Urbanismo iniciou o rastreamento de famílias ribeirinhas para priorizá-las nos programas habitacionais, para que possam ser remanejadas das áreas de risco onde moram. Nesse caso, conforme o secretário, a ação, além preservar vidas, também criará um novo traçado que dará mobilidade urbana a muita gente que mora no Ipanema e região.
A obra está sendo executada por meio das Secretarias Municipais de Habitação e Urbanismo, Infraestrutura (Sinfra) e a Companhia de Desenvolvimento de Rondonópolis (Coder).
O gerente do Departamento de Vistoria da Secretaria de Habitação, Alcimar Borges, acompanhou o trabalho de demolição da primeira residência, que estava a apenas um metro do córrego Patrimônio. Ele comenta que são pessoas que já viveram situações adversas como alagamentos e outras situações desconfortáveis. “Então, quando o Poder Público estende esta mão, dificilmente encontramos resistência”, pontuou.
A Sinfra, segundo o secretário Melquíades Neto, já tem o pré-projeto de prolongamento da Ponce de Arruda pronto e aguarda apenas a licitação para que possibilite ao prefeito dar a ordem de serviço. “Enquanto isto, teremos tempo de buscar os recursos necessários para fazer a obra, que tanto poderá ser uma pequena ponte ou mesmo um bueiro celular com uma passagem”, analisou.
