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, 15 maio 2024
 
 

Comércio apóia, mas defende adequações

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ROTATIVO RONDON - parquimetro - 18-12-14

Comerciantes acham caro o valor da hora no estacionamento rotativo pago nas vias públicas da cidade
Comerciantes acham caro o valor da hora no estacionamento rotativo pago nas vias públicas da cidade

As discussões acerca do estacionamento rotativo pago (Zona Azul ou Rotativo Rondon) continuam em Rondonópolis. Conforme sondagem feita pelo Jornal A TRIBUNA, entidades de classe e empresários da região abrangida pelo estacionamento rotativo nas vias públicas da cidade apoiam o sistema, mas consideram alto o valor cobrado pela hora (R$ 2,50/carros e R$ 1,25/motos) e inadequado o tempo de permanência na mesma vaga (no máximo 02 horas). Não há consenso ainda se o sistema trouxe aumento ou não nas vendas do comércio, segundo a sondagem.

Empresário Sebastião Buquigaré, diretor do Sindicato do Comércio Varejista de Rondonópolis e da Câmara de Dirigentes Lojistas de Rondonópolis (CDL): “Foi uma das melhores coisas feitas pela Prefeitura!”
Empresário Sebastião Buquigaré, diretor do Sindicato do Comércio Varejista de Rondonópolis e da Câmara de Dirigentes Lojistas de Rondonópolis (CDL): “Foi uma das melhores coisas feitas pela Prefeitura!”

O empresário Sebastião Pereira Buquigaré, diretor do Sindicato do Comércio Varejista de Rondonópolis e da Câmara de Dirigentes Lojistas de Rondonópolis (CDL), é um dos que acredita que o Rotativo Rondon ajudou a aumentar as vendas. “Foi uma das melhores coisas feitas pela Prefeitura!”, afirma o empresário, dizendo que o sistema resultou em um expressivo fomento nas vendas. Agora, ele observa que o sistema não tem agradado gerentes e funcionários de lojas, pois os mesmos não podem mais deixar os veículos ao longo do dia nas ruas. Contudo, Buquigaré observou que existem alguns transtornos inerentes à fase inicial do sistema e que são passíveis de serem corrigidos. Ele disse à reportagem que, para o bem de todos, seria interessante que o valor da hora do estacionamento passasse para R$ 2,00/carros e R$ 1,00/motos. “Se pudesse baixar o preço, seria interessante pelo menos nessa fase inicial”, sugeriu.

Presidente da Câmara de Dirigentes Lojistas de Rondonópolis (CDL), presidente Neles Walter Ferreira de Farias: apesar da posição favorável, atesta que comerciantes estão reclamando do valor da hora do estacionamento e do tempo reduzido de permanência na mesma vaga
Presidente da Câmara de Dirigentes Lojistas de Rondonópolis (CDL), presidente Neles Walter Ferreira de Farias: apesar da posição favorável, atesta que comerciantes estão reclamando do valor da hora do estacionamento e do tempo reduzido de permanência na mesma vaga

O presidente da Câmara de Dirigentes Lojistas de Rondonópolis (CDL), Neles Walter Ferreira de Farias, externou ao Jornal A TRIBUNA que conversou com alguns empresários da região abrangida pelo Rotativo e que eles também dizem que o sistema está fomentando o comércio. No entanto, externou que os comerciantes estão reclamando que o valor da hora estacionada está alto e que, além disso, entendem ser necessário o aumento do tempo de permanência na mesma vaga sem emissão de notificação para 03 horas. Neles enfatiza que os comerciantes acreditam que o tempo máximo de 02 horas em cada vaga é insuficiente para fazer as compras com tranquilidade. “As pessoas vão para as compras preocupadas em trocar o carro de lugar em até duas horas”, repassa.

Presidente do Sindicato do Comércio Varejista de Rondonópolis, Almir Batista de Santana: “A zona azul não trouxe reflexo nas vendas nenhum, até porque estamos em um período econômico bastante complicado”
Presidente do Sindicato do Comércio Varejista de Rondonópolis, Almir Batista de Santana: “A zona azul não trouxe reflexo nas vendas nenhum, até porque estamos em um período econômico bastante complicado”

Já o presidente do Sindicato do Comércio Varejista de Rondonópolis, Almir Batista de Santana, analisou ao Jornal A TRIBUNA que não se pode dizer que o Rotativo Rondon trouxe algum reflexo nas vendas dos comerciantes, até porque o País vem vivendo um período econômico bastante complicado. Além disso, reforça o coro de que o sistema precisa de adequações. Ele entende que os valores cobrados pela hora do estacionamento são caros e que o tempo de permanência na mesma vaga é escasso. Almir observa que muitas pessoas vão várias vezes ao Centro por dia e que esses valores acabam pesando no bolso. Para ele, o ideal seria cobrar R$ 1,00 pela hora e permitir a permanência por até 03 horas na mesma vaga sem incidência de notificação.

Diretor da Associação Comercial, Industrial e Empresarial de Rondonópolis (ACIR), Aluísio de Castro Lessa: observa a importância do sistema para a cidade, mas cita que o valor da hora e o tempo de permanência na vaga poderiam ser rediscutidos
Diretor da Associação Comercial, Industrial e Empresarial de Rondonópolis (ACIR), Aluísio de Castro Lessa: observa a importância do sistema para a cidade, mas cita que o valor da hora e o tempo de permanência na vaga poderiam ser rediscutidos

Além de diretor da Associação Comercial, Industrial e Empresarial de Rondonópolis (ACIR), Aluísio de Castro Lessa atua no grupo que inclui as lojas Joá Modas, Peg Lev e Flamboyan. “A zona azul tem uma importância muito grande para o comércio por oferecer disponibilidade de estacionamento aos clientes”, analisa. No entanto, afirmou à reportagem que é muito prematuro atribuir o aumento de vendas que o grupo teve em janeiro à implantação da zona azul na cidade. Mesmo assim, acredita que a oferta maior de vagas para estacionar vai fomentar o comércio dentro em breve, uma vez que já recebeu relatos de clientes que haviam deixado de comprar no Centro e agora avaliam positivamente as mudanças feitas. “A cidade precisava [da zona azul], não tinha condições de ficar como estava”, analisa.
Aluísio Lessa também reforça que entende que o valor cobrado pela hora no estacionamento rotativo nas vias públicas teria de ser discutido melhor com a categoria. Ele avalia que a hora a R$ 2,50/carro é um valor alto. Por outro lado, argumenta que não deveria haver limitação de tempo para os usuários pagantes no sistema, pois gera muitos transtornos aos clientes. “Já que a pessoa está pagando deveria ficar quanto tempo ela quiser”, analisa.

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