Veículos de passeio já contam com um desvio junto à erosão que destruiu o leito da BR-364 no km 245, em Juscimeira (entre Rondonópolis e Cuiabá), interrompendo o tráfego a partir da madrugada da quinta-feira passada (01/01). O desvio para a passagem de veículos pequenos passou a funcionar desde o domingo (04/01), apenas no período diurno, das 7h às 19h.
O chefe da 2ª Delegacia da PRF de Mato Grosso (PRF-MT), o inspetor Luís Carlos da Silva, orienta que os motoristas de veículos de passeio que fazem o trajeto Rondonópolis-Cuiabá procurem se deslocar para a capital mato-grossense, através da BR-364, no máximo, até às 18h, sendo o tempo necessário para se chegar ao trecho em Juscimeira ainda com claridade e aberto.
Nesse desvio, o inspetor Luís Carlos explica que o tráfego funciona no sistema “Pare e Siga”, sendo realizado em meia-pista e, de tempo em tempo, o fluxo de veículos é invertido, sendo liberado um sentido por vez. Ele destaca que veículos de carga, obrigatoriamente, devem fazer o trajeto entre Rondonópolis e Cuiabá por meio das cidades de Poxoréo/Primavera do Leste (MT-130) e Campo Verde (BR-070).
Conforme o inspetor, a PRF vem auxiliando e organizando o tráfego de veículos junto à erosão, com o apoio da concessionária Rota do Oeste, e no acesso ao anel viário de Rondonópolis, para onde são direcionados os veículos de carga, a fim de alcançarem a MT-130. Com o funcionamento do desvio junto à erosão, ele avalia que a situação melhorou bastante, uma vez que separou o tráfego de veículos pequenos e de cargas no trajeto entre Rondonópolis e Cuiabá.
Um dos engenheiros do consórcio responsável pelas obras na BR-364 repassou ao Jornal A TRIBUNA que ainda não há um prazo para liberação, por completo, da estrada no local onde se formou a erosão. Ele externou que existe a possibilidade de liberação total da rodovia, com a sua reconstrução, a partir desta quinta-feira (08/01), mas destacou que tudo dependerá das chuvas, considerando que janeiro é período bastante chuvoso na região.
As equipes que atuam na recuperação do leito da estrada já reconstruíram a tubulação e agora trabalham subindo o aterro. O buraco de aproximadamente 20m por 15m de profundidade foi provocado pelas chuvas.