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Comitê Pró-UFR é criado no município

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Formação do dispositivo do ato de criação do Comitê Pró-UFR, com representantes da comunidade universitária
Formação do dispositivo do ato de criação do Comitê Pró-UFR, com representantes da comunidade universitária

Com ampla representação da comunidade universitária e de vários segmentos da sociedade, um evento na noite de ontem (07/08) oficializou a criação do Comitê Pró-Universidade Federal de Rondonópolis (UFR). O ato ocorreu no anfiteatro do campus local da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT), firmando um compromisso de parceiros de segmentos diversos da cidade com foco em ações para concretização da causa. O entendimento é que a emancipação do campus passa, sobretudo, pelo amplo engajamento da sociedade rondonopolitana e regional.
O pró-reitor do campus, Javert Melo Vieira, em sua fala, relembrou que chegou em Rondonópolis em 1982 e, desde então, havia um anseio de fazer crescer o campus para gerar opções de cursos aos jovens. Apesar do crescimento do campus nos últimos anos, hoje com cerca de 300 professores, ressaltou a importância da emancipação. “Queremos mais: queremos novos cursos, queremos crescer mais!”, destacou ele, informando que hoje não sabe nem qual é o orçamento anual do campus.
A diretora do Instituto de Ciências Humanas e Sociais (ICHS), Antônia Marília Medeiros Nardes, ressaltou que o campus possui atualmente três Institutos com várias deficiências e carências, mas que é possível mudar essa realidade através da consolidação da UFR. A professora Lindalva Maria Novaes Garske, representando a Comissão Geral do Projeto de Emancipação do Campus da UFMT em Rondonópolis, fez um breve relato da história da luta pela autonomia, citando que, em termos de desejo, se trata de uma causa de mais de 20 anos e, de forma materializada, desde 2008.
Lindalva relatou que, nos últimos anos, o campus criou condições para se tornar uma universidade. Nesse sentido, externou que há uma relação de respeito em relação ao campus de Cuiabá, mas que é chegada a hora do campus local ter um crescimento mais efetivo e uma maior participação no desenvolvimento regional. Ela citou os bons resultados gerados com a emancipação do campus da cidade de Dourados (MS). “Temos a clareza que, sem a parceria com a sociedade rondonopolitana e a sociedade da região, a gente não garante essa conquista”, disse. Também enfatizou a necessidade de articulação política nas diversas esferas.
O evento abriu ainda a oportunidade para membros da sociedade fazerem relatos em prol da causa. O suplente de senador José Antônio Medeiros, representando o senador Pedro Taques, recordou o passado do campus e disse ter ficado surpreso com a evolução do mesmo. Ele entende que Rondonópolis precisa se tornar um pólo em educação, diante das incertezas econômicas com base no agronegócio. “Todos nós devemos encampar essa luta. Somos uma cidade com mais de 200 mil habitantes e uma região com mais de 500 mil habitantes e não podemos ter outro comportamento que não seja esse”, incentivou. Por fim, externou que Pedro Taques se coloca à disposição dessa causa.
O defensor público Valdenir Pereira, representando o deputado federal Valtenir Pereira, citou um breve relato da sua trajetória, lembrando que antigamente o campus estava fora da cidade e hoje está dentro dela. “Essa luta pela emancipação do campus não é questão de vaidade, é questão de necessidade”, externou, acrescentando que, talvez, falte à classe política uma maior consciência do quanto o campus local esteja preparado para esse novo passo. Reforçou que a causa já conta com o apoio do deputado Valtenir Pereira.
Representando o Comitê Pró-Rodovias, o contador Ivaldi Nascimento externou sua satisfação de ver uma nova mobilização social em prol de uma causa nobre. Nesse contexto, contou o quanto o Comitê Pró-Rodovias avançou desde quando foi formado em Rondonópolis, inicialmente com a luta para consolidar a duplicação da BR-364 entre Rondonópolis e Cuiabá e, depois, abraçando a causa da conclusão da MT-040, uma estrada alternativa entre essas duas cidades. “A conscientização das pessoas é muito importante, mas é preciso haver uma sensibilização em prol da causa”, analisou.
O diretor executivo da Associação dos Transportadores de Cargas de Mato Grosso (ATC), Miguel Mendes, que também faz parte do Comitê Pró-Rodovias, falou da importância da imprensa nas causas sociais que são abraçadas em Rondonópolis, citando o exemplo do Jornal A TRIBUNA, representado no evento pelo jornalista Márcio Sodré, que tem tido um papel fundamental desde o começo da intensificação da luta pela duplicação da BR-364 entre Rondonópolis e Cuiabá. Além disso, observou a necessidade de requerer o apoio da classe política nessas causas, valorizando aqueles que encampam ou assumem compromisso com as mesmas.
O vereador Reginaldo Santos, representando a Câmara Municipal, afirmou que o Legislativo Municipal é parceiro do Comitê Pró-UFR. “Precisamos urgente sermos transformados em universidade federal. A Câmara Municipal é parceira; as portas estão abertas”, repassou ele, sugerindo que, nessa época de campanha eleitoral, o Comitê Pró-UFR deve elaborar um documento para cada candidato a deputado federal, senador e presidenciáveis, para que todos possam conhecer e assumir compromisso por esse pleito.
Também fizeram uso da palavra no evento ontem o bioquímico Gastão de Matos, representando o Hospital do Câncer de Rondonópolis; a presidente do Movimento Negro de Rondonópolis, Francislene Pereira; o vereador Thiago Silva; e o professor Silvio Negri, representando os professores do campus.
Os representantes dos vários segmentos da sociedade, ao final, assinaram um termo de compromisso de atuação no Comitê Pró-UFR. A partir de agora, a Comissão Geral do Projeto de Emancipação do Campus da UFMT em Rondonópolis passa a fazer parte do Comitê Pró-UFR. A intenção dos articuladores é concretizar o pleito da emancipação em médio prazo, até 2015.
Com a criação do Comitê Pró-UFR, uma das primeiras estratégias será visitar, juntamente com a reitora Maria Lúcia, o secretário de Educação Superior, Paulo Speller, e a diretora de Desenvolvimento da Rede de Instituições Federais de Ensino Superior, Adriana Weska, requerendo o apoio de ambos ao movimento.

Uma geral do anfiteatro do campus durante a solenidade que criou o Comitê Pró-UFR
Uma geral do anfiteatro do campus durante a solenidade que criou o Comitê Pró-UFR
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  1. Quem é Valter? Por que não conheço ninguém na UFMT com este nome. Quanto a mim, inclusive já fiz parte do comitê por diversas vezes. Fiz matéria. Fui à Brasília. Etc e tal. Quanto ao meu amigo Orlando Sabka é um dos cidadãos mais íntegros, inteligente e decente que conheço. Agora, Valter,não sei quem é e nem me interesso em conhecê-lo.

  2. Parabéns ao comitê Pró-UFR que agora abre as portas para a comunidade. Todo esforço no sentido de realizar um objetivo comum (A criação da UFR) é digna de aplauso.
    Parabéns Márcio Sodré, realmente sua matéria sobre o Pró-UFR ficou fantástica!

  3. Que bacana, Edileusa Pena e Orlando Sabka, no primeiro movimento eu tbm acreditei, como estou acreditando agora neste movimento. No primeiro muitos tentaram abafar o movimento para que nem mesmo chegasse a Brasília, porém chegou, pessoas como vcs que estão desacreditados existem aos monte, mas pessoas desacreditadas que escrevem coisas sem saber do que estão falando vcs são os dois primeiros que vejo. Vc por acaso sabe quem compõe o movimento? Façam o seguinte, parem de falar besteira e vai participar das reuniões que são abertas ao público, depois divulguem o que viram e sabem e não o que acham. Um forte abraço a vcs.

  4. Márcio Sodré meus parabéns pelo texto excelente. Somente você para dar o tom certo a estes tipos de matéria. Sou sua fã! Edileusa Pena

  5. É Sabka no mínimo estranho, porque um projeto antigo, um sonho antigo alardeado aos quatro ventos, protesto em ruas e tudo mais. Mas tudo que tivemos foi a recusa da reitora e dos dirigentes da UFMT e do país. Ah! Sabak, que todos me perdoem, mas realmente parece oportunismo eleitoral. Sou a favor da UFR, mas estou perplexa com os líderes à frente do projeto. É isso aí!

  6. Por que todo esse alvoroço justamente em época de eleições e posterior é fogo de palha. Precisamos de lideranças de fato que arregacem as mangas e vão à luta.

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