O vice-prefeito Rogério Salles informou ao Jornal A TRIBUNA que continua a análise nos projetos de reestruturação dos Planos de Cargos, Carreiras e Salários (PCCSs) dos servidores municipais. Na semana passada, chegou a ser cogitada a possibilidade de manutenção dos PCSSs atuais, com a realização de mudanças pontuais necessárias.
Conforme Salles, após a apresentação dos projetos dos PCSSs, o prefeito Percival Muniz lhe pediu para avaliar o material e fazer sugestões. Na avaliação do vice-prefeito, a reestruturação dos PCCSs é inviável para a Prefeitura sob o aspecto financeiro, fazendo, por isso, a proposta de uma tabela salarial alternativa, que, por sua vez, também foi considerada insuficiente por representantes dos servidores.
Salles entende que já houve um tempo considerável em torno da discussão dos projetos dos PCSSs, sendo agora o momento de ajustes pertinentes e de um consenso quanto à proposta a ser enviada à Câmara Municipal. De qualquer forma, avalia o que o PCCS atual pode ser mantido, desde que haja mudanças para não inviabilizar a Prefeitura.
O presidente do Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Rondonópolis (Sispmur), Rubens Paulo, externou ao Jornal A TRIBUNA que a principal meta do Sindicato agora é concentrar esforços na reposição salarial dos servidores. Nesse sentido, informou que não está trabalhando para que haja greve e que o Executivo está fazendo sua parte, negociando e enviando uma proposta salarial.
Em relação ao atual PCCS, Rubens Paulo explicou que o Sispmur reivindica algumas mudanças necessárias, a fim de se evitar injustiças, a exemplo do cargo de auxiliar de higienização, que trabalha junto com professor de ensino infantil. Quando esse cargo foi instituído, diz que o salário acabou ficando abaixo da realidade. No caso de auxiliar de enfermagem, em outro exemplo, uma parte teve elevação de nível e outra não.
Rubens Paulo reforçou que os servidores almejam, neste momento, principalmente a reposição salarial. Tanto é que a possibilidade de greve será avaliada pelos servidores justamente pela falta de reposição salarial.
Vale ressaltar que não há nada certo ainda quanto ao abandono na proposta de reestruturação dos PCCSs dos servidores.
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