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, 21 maio 2024
 
 

Agrishow não tem data para retornar

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Na sede da Associação Brasileira da Indústria de Máquinas e Equipamentos (Abimaq), o diretor do Sindicato Rural de Rondonópolis, Miguel Weber (centro), entre Carlos Pastoriza e Luiz Aubert, diretores da Abimaq
Na sede da Associação Brasileira da Indústria de Máquinas e Equipamentos (Abimaq), o diretor do Sindicato Rural de Rondonópolis, Miguel Weber (centro), entre Carlos Pastoriza e Luiz Aubert, diretores da Abimaq

Não há mais uma previsão para a volta da Agrishow – feira de difusão de tecnologia agrícola – para o município de Rondonópolis. A resposta foi obtida ontem (06/02) pelo ex-presidente e diretor do Sindicato Rural de Rondonópolis, Miguel Weber, em uma reunião em São Paulo com os detentores da marca Agrishow. A posição é que, enquanto graves deficiências em infraestrutura urbana não forem sanadas, Rondonópolis não tem condições de receber um evento de grandes proporções, com atração de expressivo número de visitantes.

Miguel Weber informou ao Jornal A TRIBUNA que representantes da organização da Agrishow estiveram em Rondonópolis no início de dezembro de 2013, avaliando a estrutura de serviços e logística do município. A avaliação constatou inúmeras deficiências, como poucas opções de voos, estrada em pista simples com direção ao aeroporto, baixa capacidade da rede hoteleira e de restaurantes, número insuficiente de táxis e veículos para alugar, acesso ao parque de exposições deficitário, entre outras.

Conforme Miguel Weber, os detentores da Agrishow entendem, por outro lado, o mercado mato-grossense como altamente viável para realização da feira, com expressiva demanda, assim como a viabilidade do parque de exposições. Dessa forma, ele ponderou que a volta da Agrishow não está descartada, mas está condicionada à solução dos problemas de estrutura urbana de Rondonópolis. “Só não marcamos uma data ontem por causa dos problemas de estrutura”, externou.

Agora ficou estabelecido que nos próximos 30 dias uma audiência deve ser realizada com o governador de Mato Grosso, Silval Barbosa, para repassar as constatações feitas pela organização da Agrishow e discutir como resolver as deficiências constatadas. Além disso, Miguel Weber pretende promover posteriormente uma reunião ampliada, envolvendo autoridades políticas e a sociedade organizada, para discutir meios para viabilizar nos próximos anos a realização da feira na cidade.

O dirigente lembrou ao Jornal A TRIBUNA a reunião feita em 2013 com representantes da Agrishow, no parque de exposições de Rondonópolis, por ocasião da 41ª Exposul, quando o governador colocou à disposição recursos e o potencial político do Estado para sanar dificuldades e garantir o retorno da feira. “O Sindicato e sua diretoria fizeram sua parte. Precisamos saber o que o poder público pode fazer. A cidade e nosso povo esperam que nossas autoridades possam ajudar no retorno da Agrishow para Rondonópolis”, externou Weber.

O retorno da Agrishow a Rondonópolis foi uma das grandes lutas da gestão de Miguel Weber frente ao Sindicato Rural. Mesmo assim, ele explicou ao Jornal A TRIBUNA que não está frustrado diante do resultado atual e que continuará persistente nesse propósito. “Eu enxergo o potencial que temos”, arrematou.

A Agrishow é realizada pela Associação Brasileira da Indústria de Máquinas e Equipamentos (Abimaq), Associação Brasileira do Agronegócio (Abag), Associação Nacional para Difusão de Adubos (Anda) e Sociedade Rural Brasileira (SRB), com organização da BTS Informa.

Além de Miguel, a reunião de ontem contou com as presenças de Carlos Pastoriza e Luiz Aubert Neto, diretores da Abimaq; Gustavo Diniz Junqueira, da Sociedade Rural Brasileira; Lariza Pio, do marketing da Abimaq; e José Danghesi, da BTS, promotora da Agrishow.
A Agrishow foi realizada em Rondonópolis nos anos de 2002 a 2006, sendo sucesso de comercialização e negócios.

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  1. Foi dito que: “…enquanto graves deficiências em infraestrutura urbana não forem sanadas…”, ou seja: NÃO TEREMOS AGRISHOW AQUI TÃO CEDO.
    Enquanto as CADEIRAS das secretarias não forem ocupadas por pessoas COMPETENTES, vamos ter que conviver com essa BALBÚRDIA.
    Trânsito caótico, pontes subutilizadas, drenagem urbana precária, segurança pública em frangalhos, ruas esburacadas, CALÇADAS INTRANSITÁVEIS, matagal tomando conta de todo espaço público, SAÚDE PADRÃO S.U.S., etc…e na Prefeitura, tá todo mundo batendo cabeça, SEM SABER O QUE FAZER!!!!!

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