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Rondonópolis
, 30 maio 2024
 
 

Radar já flagra mais de mil veículos

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Em 17 horas de monitoramento, sistema revelou uma realidade preocupante em relação à imprudência do condutor rondonopolitano
Em 17 horas de monitoramento, sistema revelou uma realidade preocupante em relação à imprudência do condutor rondonopolitano
Em 17 horas de monitoramento, sistema revelou uma realidade preocupante em relação à imprudência do condutor rondonopolitano
Em 17 horas de monitoramento, sistema revelou uma realidade preocupante em relação à imprudência do condutor rondonopolitano

O sistema de radar eletrônico e registro de imagens instalado para testes nesta semana na Rua Fernando Correa da Costa, próximo a Ponte do Arareau, começou a registrar efetivamente a passagem de veículos às 16 horas da quarta-feira (13). Em 17 horas de monitoramento, sendo a maior parte dela durante a madrugada, quando diminui o fluxo, o sistema revelou uma realidade preocupante em relação a imprudência do condutor rondonopolitano. Até as 9 horas de ontem (14), quando ocorreu a medição, 1.328 veículos haviam excedido o limite mínimo de velocidade da via, que é de 40 km/h, sinalizado há mais de dois meses.

Dados oficiais da Polícia Militar referentes a acidentes de trânsito confirmam o problema. Foram registrados de janeiro até o fim de outubro, 1.296 acidentes nos boletins de ocorrência. No entanto, este número não é o total, já que se somam aos casos mais graves e com vítimas que foram atendidos pelo Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu). Neste último, 2.736 acidentes requisitaram a intervenção médica, sendo 16 óbitos gerados por eles.

O comandante do 5º Batalhão Regional da PM em Rondonópolis, o major Sandro Barbosa, fez uma leitura sobre os números do trânsito da cidade. “O acidente de trânsito só tem dois motivos: a falha mecânica ou a imprudência. Nós simplesmente nunca registramos na perícia que tenha sido o primeiro motivo. Ou seja, acidente aqui em Rondonópolis é causado pela irresponsabilidade de quem está no volante. É normal vermos pais carregando dois ou até mais filhos sem capacetes em motos, motoristas fechando negócio de imóvel ou de boi enquanto dirigem, mexendo no celular, andando em alta velocidade e várias outras ações claras de imprudência”, ressaltou.

O major ainda ressaltou que a fiscalização certamente não dará conta de mudar este quadro e resolver o problema do trânsito. “Se não houver uma mudança individual não tem como melhorar. O Estado teria de contratar mais milhares de agentes para ficar autuando e fiscalizando as irregularidades de esquina em esquina e não conseguiria ver tudo. Se não houver a mudança individual, a tendência infelizmente é que estes números de acidentes cresçam. Dá para afirmar que dentro da frota que temos de 130 mil veículos mais de 60% comete pelo menos uma infração por dia”, avaliou.

Quanto aos veículos flagrados pelo sistema de monitoramento recém-implantado pela prefeitura eles não serão alvos de multas neste momento, já que a fase ainda é de testes, segundo informa o secretário de Trânsito do Município, Argemiro Ferreira. “Certamente que quando as pessoas se habituarem aos radares e às lombadas eletrônicas este número de condutores excedendo a velocidade diminuirá, até porque é esta a intenção do projeto. Porém, fica claro que a falta de educação nas ruas é nosso maior problema”, concluiu.

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