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Rondonópolis
, 17 maio 2024
 
 

Início de contratação é visto como marco

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Ontem transcorreu a abertura das propostas para o trecho entre Rondonópolis e Jaciara, com 60,1 quilômetros.  Hoje, será abertura das propostas para o trecho entre a Serra de São Vicente e Cuiabá, com 42,4 quilômetros
Ontem transcorreu a abertura das propostas para o trecho entre Rondonópolis e Jaciara, com 60,1 quilômetros. Hoje, será abertura das propostas para o trecho entre a Serra de São Vicente e Cuiabá, com 42,4 quilômetros

–> LIBERADO –> Uma grande conquista. Assim foi avaliado o começo da abertura das propostas objetivando a contratação de empresa para realização do primeiro trecho da duplicação da BR-364 entre as cidades de Cuiabá e Rondonópolis. Nesta quinta-feira (07/02), transcorreu a abertura das propostas para o trecho entre Rondonópolis e Jaciara, com 60,1 quilômetros. Hoje (08/02), será abertura das propostas para o trecho entre a Serra de São Vicente e Cuiabá, com 42,4 quilômetros. No dia 21 de março será a vez do trecho entre Jaciara e a Serra de São Vicente, com 71,6 quilômetros.
O município de Rondonópolis pôde acompanhar simultaneamente a abertura das propostas para o trecho entre Rondonópolis e Jaciara a partir da transmissão ao vivo da Rádio Clube AM, no programa “Rondonópolis Verdade”. Em Brasília, acompanharam o processo da licitação desse trecho várias autoridades da região, como o presidente da Câmara Municipal, Ibrahim Zaher, o vereador Jailton do “Pesque Pague”, o prefeito de Juscimeira e presidente da AMM, Valdecir Luiz, o “Chiquinho do Posto”, o prefeito de Jaciara, Ademir Gaspar, o secretário estadual de Transporte e Pavimentação, Cinésio Nunes, e o superintendente do Dnit-MT, Luiz Antônio Garcia.
O deputado federal Wellington Fagundes foi o único representante da bancada federal de Mato Grosso presente ontem na abertura das propostas do lote entre Rondonópolis e Juscimeira. A falta de interesse dos demais representantes políticos federais foi lamentada por representantes do município de Rondonópolis, que estavam no estúdio da Rádio Clube, em Rondonópolis, uma vez que se trata de uma obra viária de expressiva influência econômica para o escoamento da produção estadual. Representando o Comitê Pró-Rodovias estavam em Brasília o executivo Miguel Mendes e o empresário Aníbal Laurindo.
Nos estúdios da Rádio Clube, em Rondonópolis, fazendo ampla avaliação dos fatos, estavam os diretores da Associação dos Transportadores de Cargas do Mato Grosso (ATC), Dirceu Capeleto e Glomir Bissoni, e os representantes do Comitê Pró-Rodovias, Samuel Logrado, Elmo Bertinetti e Ivaldi Nascimento, mediados pelo apresentador Antônio Carlos. Os participantes fizeram um retrospecto da luta da duplicação, que teve como grande ponto de partida a audiência pública da Assembléia Legislativa, em 2006, com forte influência da ATC, que resultou na liberação de verbas para os projetos da obra.
Todos os participantes da transmissão, seja em Rondonópolis ou em Brasília, enfatizaram a luta do Jornal A TRIBUNA e da Rádio Clube, em extensão de toda a imprensa local, com ampla cobertura de todas as fases dos trâmites burocráticos, em prol do sonho da duplicação da BR-364, que agora está próximo de se tornar realidade. Uma das campanhas marcantes citadas foi a cobrança pública, através do “Placar da Duplicação”, publicado pelo Jornal A TRIBUNA com o apoio da classe empresarial, fazendo uma contagem regressiva para a publicação dos editais prometidos pelo governo. O Comitê Pró-Rodovias também fez questão de ressaltar os trabalhos constantes em prol da duplicação por parte do deputado Wellington Fagundes, desde o início das reivindicações.
Várias análises e avaliações quanto à abertura das propostas nesta quinta-feira foram feitas pelos participantes na transmissão (veja abaixo os resultados dessa fase da licitação). Uma das expectativas é que não haja recurso ou contestação durante as licitações, haja vista a eficiência e segurança advindas do processo pelo Regime Diferenciado de Contratações (RDC). Em uma análise rápida, Samuel Logrado calculou que o preço proposto pelo consórcio liderado pela Mendes Junior não está muito distante do orçado pelo Dnit, considerando a extensão de 340 quilômetros do projeto e o valor global de cerca de R$ 1,5 bilhão.
Os participantes acreditam que, pelas propostas iniciais e capacitação técnica internacional, há grandes chances do consórcio liderado pela Mendes Junior sagrar-se vencedor no trecho entre Rondonópolis e Juscimeira. Um dos questionamentos respondidos pelo superintendente do Dnit foi sobre a execução do projeto executivo por parte da empresa vencedora, visando eximir o órgão de possíveis riscos. Nesse sentido, ele externou que o consórcio de empresas deve ter facilidade para condução das obras e execução dos projetos, uma vez que terá como base todos os projetos já elaborados pelo Dnit, sendo necessário apenas os ajustes e confirmações dos dados.
Os membros do Comitê Pró-Rodovias demonstraram, durante a transmissão, que o dia 07 de fevereiro de 2013 realmente é um marco para a luta da duplicação da BR-364 entre Rondonópolis e Cuiabá, pois trata-se do começo da coroação de uma luta de longos anos, muitas campanhas e muitas decepções. No final das transmissões, vivenciando todo esse grande significado da concretização do começo das contratações das empresas para as obras de duplicação, o empresário Elmo Bertinetti, em um momento emocionante, não resistiu e foi às lágrimas.
Recentemente, durante um ano e meio, o Comitê Pró-Rodovias, formado por membros da sociedade civil, foi o movimento mais forte em prol da duplicação da BR-364 entre Rondonópolis e Cuiabá. Os membros do Comitê repassaram que o movimento não vai parar de atuar com o fim das licitações, mas vai continuar com a tarefa de acompanhamento do início das obras, quando está sendo planejado um grande ato público comemorativo.

Quatro empresas disputam obras do trecho Rondonópolis/Jaciara

Superintendente do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes em Mato Grosso (Dnit-MT), Luiz Antônio Garcia: avaliação positiva do andamento das licitações
Superintendente do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes em Mato Grosso (Dnit-MT), Luiz Antônio Garcia: avaliação positiva do andamento das licitações

A abertura das propostas de preços e propostas técnicas, visando às obras de duplicação da BR-364 entre Rondonópolis e Jaciara, nesta quinta-feira (07/02), em Brasília (DF), ocorreu de forma bastante produtiva. Quatro consórcios de empresas estão na disputa para realizar a duplicação desse trecho de 60,1 quilômetros.
O consórcio de empresas liderado pela construtora Mendes Junior apresentou a menor proposta de preço entre as participantes, com um orçamento de R$ 294,8 milhões. Esse consórcio também é formado pelas empresas Enpa e Contécnica. A Mendes Junior, maior delas, é uma das maiores empresas de construção pesada do Brasil, existente desde a década de 50 e sediada em Belo Horizonte (MG).
Os demais consórcios participantes na licitação das obras desse trecho entre Rondonópolis e Jaciara são: Consórcio Equipav-Agrimat-Concresolo, com proposta de R$ 322,1 milhões; Consórcio Sanches Tripoloni-Maia Melo, com proposta de R$ 397,5 milhões; e Consórcio Pavotec-MAC-Euler, com proposta de R$ 510,9 milhões.
Após a abertura das propostas de preço, teve início a fase de lances verbais, a partir da proposta menos vantajosa. As participantes preferiram não apresentar os lances verbais, mantendo o valor ofertado na proposta de preço inicial. No entanto, o presidente da licitação informou que as propostas iniciais se encontravam acima do preço orçado pelo governo.
Com isso, o consórcio liderado pela Mendes Junior, até o momento, é a proposta melhor vantajosa perante a licitação. Na proposta de preços, este consórcio obteve nota 100, seguido dos consórcios liderados pela Equipav (91,5), pela Sanches Tripoloni (74,18) e pela Pavotec (57,71). O orçamento oficial da obra licitada – feito pelo governo – é sigiloso.
O superintendente do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes em Mato Grosso (Dnit-MT), Luiz Antônio Garcia, explica que, agora, a comissão vai realizar o julgamento, de forma reservada, das propostas técnicas apresentadas, de acordo com os critérios do edital. Para composição da nota final, a proposta de preços tem peso de 70% e a proposta técnica, peso de 30%.
Luiz Antônio calcula que são necessários mais 15 dias para definição da nota final. Dessa forma, acrescenta que serão definidas a 1ª colocada, 2ª colocada, 3ª colocada e 4ª colocada no certame. Em seguida, será realizada uma sessão pública quando será aberta oportunidade de interposição de recurso e haverá negociação com a 1ª colocada para redução do preço. A mesma será considerada habilitada caso proponha um preço menor do que o orçado pelo Dnit.
Definido o consórcio habilitado no certame, o superintendente acredita que é necessário mais 30 dias, aproximadamente, para realizar os trâmites burocráticos para a homologação do resultado e lavratura do contrato. Com todos esses procedimentos, estima que as obras no trecho poderão ser iniciadas, caso não ocorra nenhum imprevisto, a partir de abril deste ano.

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  1. Tenho um irmão que trabalha exercendo a profissão de motorista de caminhão, atualmente está demorando em torno de 9 até 11 horas para percorrer a distância de Cuiabá a Rondonópolis, (210 km), no estado que mais produz soja, algodão, maior rebanho bovino do país, senão houvesse tanta corrupção, esse trajeto já estaria duplicado a pelo menos duas décadas, em 1865, foi construída a ferrovia que liga o oeste ao leste dos Estados Unidos, até hoje com grande utilização, por que aqui no Brasil as obras não tem qualidade, dois exemplos bem recentes as travessias urbanas de Jaciara e Rondonópolis, menos de um ano de uso, precisam ser refeitas, em 1865 havia tecnologia pra se fazer uma obra de qualidade, em pleno século XXI não mais. somente a educação pra mudar o destino do Brasil, caso contrário, obs. fico na torcida pra obra ser realizada e com qualidade, afinal nós iremos pagar por ela com nossos impostos e também os pedágios que serão instalados na rodovia após a conclusão da mesma.

  2. Uma boa noticia, não podemos comemorar em nada, pois quando foi lançado o pacote para a travessia urbana foi comemorado e até agora o que temos é um serviço realizado de péssima qualidade, sem estrutura, e qualquer outro beneficio para a cidade a não ser pros empreiteiros… De agora em diante temos que ser igual a santo mé… Só vendo para crer …

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