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Rondonópolis
, 17 maio 2024
 
 

Polícia prende empresários do setor de panificação

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Carga de açúcar apreendida pela Polícia Civil de Rondonópolis

–> LIBERADO –> A Polícia Civil de Rondonópolis prendeu entre o final da tarde e o começo da noite de sexta-feira (10), quatro empresários do setor de panificação de Rondonópolis suspeitos de crime de receptação de sacos de açúcar. O produto, segundo a polícia, era oriundo de cargas desviadas de uma usina da cidade de Jaciara. Além dos empresários, mais sete pessoas foram presas acusadas do mesmo crime. Dez deles foram colocados em liberdade ainda na tarde de ontem.
Segundo a Polícia Civil, todos foram presos em situação de flagrante e encaminhados para Cadeia Pública, anexo à Penitenciária da Mata Grande. As prisões deixaram a sociedade de Rondonópolis perplexa diante da suspeita de nomes de empresários conceituados na cidade.
De acordo com o Boletim de Ocorrência registrado no Centro Integrado de Segurança e Cidadania (Cisc), as investigações iniciaram a partir de uma denúncia registrada em outro Boletim de Ocorrência sobre a suspeita do desvio de cargas de uma usina de açúcar de Jaciara.
Conforme consta no BO, informações davam conta de que o suspeito Heldo Rodrigues Cardoso, o Boca e Adjalma Rodrigues Cardoso estariam envolvidos em desvios de cargas ocorridos na região. Na sexta-feira, a polícia encontrou um outro suspeito, Wilson Pires das Flores, pessoa que teria sido contratada pelo Boca para realizar a comercialização do produto desviado.
O Boletim de Ocorrência narra que, por intermédio do acusado Wilson Pires, a polícia localizou um depósito onde estavam acondicionados 1.128 sacos de açúcar, imóvel suspeito de ser de propriedade de Ademilson Bruno Rodrigues, também preso como acusado e que ainda em sua residência havia aproximadamente 40 quilos do produto.
Consta no Boletim de Ocorrência que Ademilson foi procurado pelo Boca, lhe perguntando se ele teria interesse em armazenar o açúcar pelo período de três a quatro dias. Passado esse tempo, o Boca teria dito que não teria como levar o produto para outro local, desta forma teriam que vender no comércio de Rondonópolis, onde Ademilson também receberia comissão por saco vendido.
Diante de informações dos acusados, a Polícia Civil se deslocou a quatro estabelecimentos comerciais da cidade. Um deles foi uma soverteria de propriedade de Marcos Antônio Freitas, preso como acusado. No local, segundo a polícia relata no BO, foram encontrados 39 sacos de açúcar e o proprietário ainda teria informado que comprou 51 sacos e a diferença teria sido usada na fabricação de sorvetes. O empresário acusado ainda teria dito que comprou o produto de Ailton Macedo, também preso pela polícia como suspeito.
Em seguida, relata o boletim de ocorrência que a polícia também esteve em uma padaria no centro, onde foram encontrados oito sacos de açúcar e quatro baldes de 15 quilos. O produto teria sido entregue ao empresário Omar Alberto Pereira pelo suspeito Ademilson. Omar Pereira também foi preso.
Em uma outra empresa de propriedade do empresário Jô Alves de Souza, foram encontrados 48 sacos de açúcar.  No BO, a polícia relata que o empresário declarou que comprou o açúcar do Boca.
Está descrito no BO que, um quarto estabelecimento visitado pela polícia foi  uma padaria na região do Conjunto São José, empresa de propriedade de Ailton Ferreira da Silva, também preso como suspeito. No local, de acordo com a polícia, foram encontrados 28 sacos de açúcar, porém se apurou que teria sido adquirido 30 e a diferença já utilizada.
O boletim de ocorrência ainda revela que a polícia esteve em diligência em uma panificadora na Marechal Rondon, de propriedade de Florisvaldo Ferreira Gonçalves, preso como suspeito. No local, foram encontrados três sacos do açúcar, porém a compra teria sido de dez, onde a diferença foi usada na fabricação de produtos. O empresário também declarou ter adquirido o produto do suspeito Boca.
Além dos empresários, mais duas pessoas teriam adquirido parte do açúcar desviado. No boletim de ocorrência consta que os irmãos Ricardo de Macedo e Ailton de Macedo seriam credores do Boca e que na falta dos recursos teriam aceitado como pagamento algumas sacas de açúcar. Conforme o BO, parte do açúcar teria sido revendida para o empresário Marcos. Ricardo de Macedo, segundo o BO, ainda teria lhe ofertado mais 200 sacas do produto em caso de interesse.
Ao final do boletim de ocorrência, é ressaltado que “todas as negociações foram efetuadas às margens da lei fiscal, não tendo sido emitida uma nota fiscal sequer”.
ALVARÁ DE SOLTURA
Os onze suspeitos deram entrada na Cadeia Pública ontem por volta do meio dia. Porém, o diretor da unidade prisional, Agno Sérgio Silva Ramos informou à reportagem que recebeu o alvará de soltura de dez dos acusados. Eles foram liberados ontem por volta das 16 horas. “Apenas um ainda continuará preso porque existe mandado de prisão em aberto contra ele”, disse o diretor.

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