Apesar da suspensão parcial de recursos federais, o Programa de Saúde da Família não deve ser interrompido em Rondonópolis. A garantia foi externada ontem ao Jornal A TRIBUNA pelo secretário municipal de Saúde, Valdecir Feltrin, explicando que inadequações são comuns no processo burocrático do programa. Ele atesta que não se trata de algo grave.
Na edição de ontem, o Jornal A TRIBUNA publicou que Rondonópolis e mais três outros municípios de Mato Grosso tiveram a suspensão de recursos federais destinados a várias equipes de Saúde da Família, Saúde Bucal e de Agentes Comunitários de Saúde referentes ao repasse do mês de janeiro de 2012. Os valores suspensos não foram especificados.
Em entrevista ao Jornal, Valdecir Feltrin não soube informar ao certo o motivo da suspensão dos incentivos financeiros em questão. Contudo, externou que o problema recorrente no município tem sido a dificuldade para contratar profissionais em funções vagas, o que muitas vezes não tem sido fácil.
Conforme o Ministério da Saúde, a suspensão dos incentivos financeiros foi motivada por duplicidade de cadastro de profissionais da Estratégia Saúde da Família (ESF), apontada pelo Sistema de Cadastro Nacional de Estabelecimentos de Saúde (SCNES).
As transferências somente são restabelecidas quando os gestores locais do Sistema Único de Saúde (SUS) comprovam que as inadequações foram solucionadas.
Em Mato Grosso, também estão na lista os municípios de Cuiabá, Colniza e Marcelândia.
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