O Sindicato dos Bancários de Rondonópolis e Região Sul de Mato Grosso e os demais do Brasil rejeitaram a proposta de reposição da inflação dos últimos 12 meses, de 4,29%, oferecida pela Federação Nacional dos Bancos (Fenaban). A categoria pleiteia reajuste salarial de 11%, além de participação nos lucros, auxílios, benefícios para melhoria da saúde dos trabalhadores e mais condições de segurança nas agências. A pauta de reivindicações dos bancários foi rejeitada pelos banqueiros. Na próxima terça-feira (28), a partir das 16 horas, os bancários se reúnem em assembleia geral para discutir a possibilidade de greve já para o dia 29. A mais recente greve da classe durou 11 dias. O movimento é nacional e haverá assembleias em todos os estados para decidir se acontecerá greve em todas as agências.
Segundo o presidente do sindicato na cidade, Sebastião Tavares, as rodadas de negociações aconteceram na capital paulista, entre os representantes dos bancos e Fenaban. Foram três reuniões nos dias 1 e 2; 8 e 9 e 15 e 16 desse mês. “Em uma dessas reuniões foi que a Federação ofereceu apenas o percentual de 4,29% de reajuste. Os banqueiros desrespeitaram os bancários com esta proposta. No dia 28, vamos mostrar a nossa indignação contra essa idéia”, repassou Tavares.
Caso for deflagrada a greve dos bancários, apenas o atendimento nos caixas eletrônicos estará disponível. De acordo com o membro da Comissão de Saúde do Sindicato dos Bancários, Almir Araújo, na reunião para definir as estratégias da greve será colocado à possibilidade, durante a paralisação, de efetuar o pagamento de aposentadorias de pensões para os idosos em dias de paralisação. “No movimento passado, foi dado este tipo de atenção a estas pessoas. E agora vamos repetir para não prejudicar o idoso aposentado ou pensionista”, disse.
A camiseta do Almir diz “pessoas em primeiro lugar”, essas pessoas seriam os funcionários ou os clientes, ou os dois? Eu vejo pelo meu lado, o de cliente, onde necessitamos de um atendimento com melhor qualidade e que os bancos não nos disponibilizam isso.
Ainda mais quando existe Lei municipal que associa o período máximo para o cliente ser atendido de até 25 minutos nos horários de pico e que se o período estiver se extinguindo (o atendimento for atrasar), a agência se prontificará em adicionar mais pessoas para o atendimento de seus clientes. Caso isso não acontecer a agência será multada pelos órgão municipais.
Ao menos foi isso que eu li algumas vezes na parede de uma agência bancária na cidade. Se isso funciona… eu não sei, mas eu acredito que não. Ou muitas pessoas não estariam cansadas em aguardar na fila de atendimento e de reclamar de todo o caos que acontece desde um simples pedido de informação até o momento de pagar uma conta ou sacar uma quantia em dinheiro.