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Rondonópolis
, 14 maio 2024
 
 

HR é denunciado ao Ministério Público

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Mofo e infiltração tomam conta das paredes dos quartos da unidade
Mofo e infiltração tomam conta das paredes dos quartos da unidade

Os representantes do Conselho Municipal do Idoso de Rondonópolis (CMIR) protocolaram na Promotoria de Justiça uma denúncia relacionada à demora no atendimento a sete idosos que estão internados no Hospital Regional. Três com fraturas de fêmur, onde há caso que ultrapassa 90 dias na fila por cirurgia. No documento, a entidade solicita uma vistoria técnica da Vigilância Sanitária quanto a problemas na estrutura do prédio e a presença de pragas. Existe a promessa de que aproximadamente R$ 1,3 milhão de recurso estadual e federal seja investido para a melhoria das estruturas de atendimento.
No dia 16 passado, familiares de um dos idosos foram até a sede Conselho formalizar denúncia contra a demora no atendimento. Os conselheiros compareceram ao Hospital Regional para a fiscalização. Além de falar com os idosos, os conselheiros fizeram registros fotográficos da estrutura da unidade hospitalar. “O Hospital Regional de Rondonópolis não tem condições de prestar atendimento adequado aos pacientes. Durante nossa  visita, observamos portas sem fechaduras, mofo nas paredes, ferrugem nas camas e equipamentos. Além disso, os pacientes internados nos disseram que existe a presença de baratas nos quartos. Também falta roupa para eles”, denuncia o conselheiro Ari José Moraes Câmara.
De acordo com o presidente do Conselho do Idoso, Lindomar Lemes dos Santos, o Panta, o órgão tem atribuições de fiscalização diante das questões dos idosos. “No HR, encontramos pacientes idosos com fratura no fêmur. Um da cidade de Primavera do Leste aguarda pela cirurgia há mais de 90 dias. Outros estão com lesões na pele por falta de colchão adequado. Os casos relacionados aos idosos, assim como a questão da estrutura, encaminhamos para que o Ministério Público tome providências, afim de exigir do poder público atendimento rápido e de qualidade aos  usuários idosos e aos demais”, disse.
OUTRO LADO
A diretora geral do Hospital Regional “Irmã Elza Giovanella”, Rosana Zucato, ouvida pela reportagem, disse que a cirurgia de fêmur é um dos serviços de alta complexidade que o HR não tem capacidade de realizar. “Estes casos são encaminhados para uma unidade hospitalar de Cuiabá. Isso depende da disponibilidade de vagas”, explica.
A diretora revela que  há R$ 142 mil de recursos estaduais que teve publicação no edital do dia 9 de dezembro de 2009 para reformar as repartições de urgência e emergência e construção do repouso dos médicos. Ainda mais R$ 150 mil, também do Estado, para criação de 16 leitos. Ela informou que está para ser licitado, pela Secretaria Estadual de Infraestrutura (Sinfra), a contratação da empresa que vai construir um novo ambulatório na unidade para atender principalmente as demandas das especialidades ortopédicas. A obra será realizada com recursos federais na ordem de R$ 1 milhão.
“Todos os serviços que competem à direção do hospital já foram solicitados aos órgãos públicos estaduais. Enquanto diretora geral, não tenho autonomia de determinar o começo das obras, uma vez que isso depende do Estado”, pontua Rosana Zucato.

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