O desembargador Jurandir Florêncio de Castilho é o nono magistrado a deixar o Tribunal de Justiça de Mato Grosso. Ele protocolou anteontem (24) seu pedido de aposentadoria voluntária, junto à Coordenadoria de Magistrados do Judiciário. Castilho completará 70 anos na próxima terça-feira (29), idade-limite considerada pela Constituição Federal para se manter no serviço público. O desembargador é natural de Morrinhos (Goiás) e ingressou na Magistratura em 23 de novembro de 1979. Ele completou, até o ato de aposentadoria, 30 anos, sete meses e doze dias de atividades no Poder Judiciário.
VACÂNCIA
Com a aposentadoria de Castilho, sobe para nove o número de vagas abertas no TJ. A vacância se deu por conta da aposentadoria dos desembargadores Diócles de Figueiredo, Mariano Travassos, José Tadeu Cury e José Ferreira Leite. Os três últimos magistrados foram aposentados de forma compulsória, no dia 23 de fevereiro, pelo CNJ, após terem sido acusados de participar de um suposto esquema que desvio recursos do Judiciário, para salvar uma cooperativa de crédito ligada à Maçonaria.
Em seguida, solicitou aposentadoria compulsória o ex-presidente do TJ, Paulo Lessa, alegando “motivos pessoais”.
No dia 23 de março, o desembargador José Jurandir Lima foi aposentado também de forma compulsória pelo CNJ, após ter sido acusado de empregar dois filhos, Tássia Barbosa de Lima e Bráulio Barbosa de Lima, em seu gabinete, entre os anos de 2001 a 2006.
Por último, os desembargadores Donato Fortunato Ojeda e Leônidas Duarte Monteiro solicitaram aposentadoria por idade. Vale destacar, que, atualmente, o TJ possui uma vacância de onze magistrados, sendo quatro aposentados compulsoriamente e cinco, voluntariamente. Dois magistrados estão afastados temporariamente por decisão do Superior Tribunal de Justiça (STJ), por suposto envolvimento em venda de sentenças no Judiciário.
NOVAS VAGAS
Em julho próximo, vai deixar o Tribunal de Justiça o desembargador Antonio Bittar Filho, que também será aposentado por idade. (Fonte: MidiaNews)
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