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, 21 maio 2024
 
 

Greve de três dias começa hoje

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O assessor contábil e o presidente do Sispmur, respectivamente, Wellington Portela e Rubens de Oliveira: anunciam detalhes de paralisação
O assessor contábil e o presidente do Sispmur, respectivamente, Wellington Portela e Rubens de Oliveira: anunciam detalhes de paralisação

Servidores públicos municipais prometem paralisar as atividades entre esta terça e quinta-feira (18 e 20/05). O Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Rondonópolis (Sispmur) informa que a paralisação é uma forma de mostrar o descontentamento da categoria diante da resistência do prefeito em negociar a promoção de ganho real nos salários da municipalidade. A decisão pelo protesto saiu em reuniões realizadas por pólos na semana passada.
Na programação da paralisação, o Sispmur vai promover uma concentração a partir das 7h30 de hoje (18), na Praça Brasil, saindo em seguida em caminhada pelas ruas do Centro. O Sindicato externa que será uma passeata de sensibilização e mobilização diante do não-atendimento de um projeto que valorize o servidor por parte do prefeito Zé Carlos do Pátio. Nesta quarta-feira (19), à tarde, os servidores vão estar na sessão da Câmara Municipal, no Sest/Senat. “Vamos levar nossa luta aos vereadores. A Câmara sempre é parceira nossa. Eles conseguem intermediar melhor essa situação…”, explicou o presidente do Sispmur, Rubens de Oliveira Paulo. Na quinta-feira (20), os servidores municipais planejam ir para frente do Paço Municipal, onde haverá emissão de opiniões e atividades culturais.
Rubens de Oliveira lembrou que, inicialmente, a categoria havia aprovado indicativo de greve por um mês e, após, prorrogou por mais um mês o indicativo este ano. No entanto, observa que o prefeito concedeu apenas 2% de aumento para os servidores, incluindo apenas os efetivos e, mesmo assim, a partir de setembro de 2010. Ele reclama que, até agora, o prefeito tem evitado o diálogo com os servidores. Sobre a questão, o assessor contábil do Sispmur, Wellington Portela, disse ao Jornal A TRIBUNA que os servidores, anteriormente, depositavam uma credibilidade muito grande em Zé Carlos, votando em peso no prefeito eleito. Nesse período de quase um ano e meio, contudo, externa que o prefeito não se preocupou em criar uma política de ganho real nos salários. “Falou várias vezes que não ia fazer compromisso conosco”, acrescentou, informando que a oferta de 2% de aumento agora foi feita apenas mediante intervenção da Câmara.
Além da ausência de uma política de ganho real no salário, o Sispmur criticou a proposta do prefeito em tirar direitos na área de qualificação profissional aos servidores da educação. Rubens de Oliveira estima que a atual paralisação pode atingir até 90% dos servidores, sendo que todas as autarquias, a exemplo do Impro, Serv Saúde, Coder e Sanear, aderiram ao movimento. Porém, ele explicou que, no caso do Sanear, apenas 30% dos serviços serão mantidos. Nos setores de Arrecadação e Receita da Prefeitura, também serão mantidas 30% das atividades. O atendimento em unidades da Saúde, a exemplo de hospitais, laboratórios e farmácia, não será atingido. “Com atendimento, a população já está sofrendo com a saúde no Município; imagine com o atendimento parado!”, pontuou Wellington.
Na semana passada, o Sispmur fez uma contraproposta de aumento salarial de 8% para 2010 e 8% mais a inflação para 2011. Neste dia 25 de maio, a categoria vai realizar ainda uma assembleia geral para votar se entra em greve geral ou não. “Não queremos chegar até a greve. Contudo, não resta outra alternativa a não ser atingir a sociedade”, completou Rubens.

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  1. Greve é garantido pela Constituição Federal como um direito fundamental do trabalhador e, os servidores públicos municipais vêm tendo uma história recente de achatamento salarial que pode ser facilmente comprovada pelos números, mesmo quando estes apresentados pela prefeitura. Interessante observar que um dos argumentos mais contundentes apresentados pelo prefeito para negar o ganho real para o servidor, definitivamente caiu por terra: o Tribunal de Contas do Estado, em documento oficial, de posse tanto do Poder público quanto do SISPMUR, manifestou-se que existe margem de sobra (e ponha sobra nisso!) para que o executivo conceda aumento salarial aos servidores. Quanto às acusações genéricas feitas indistintamente a todos os servidores públicos, vale lembrar que toda generalização é burra, preconceituosa e revela-se fruto de uma mentalidade estrábica e comprometida ferrenhamente com o anonimato! O SISPMUR defende a regra “todo servidor público honra seu compromisso laboral”; o contrário, a excessão deve ser demonstrada, pois, o mau trabalhador, qualquer setor que seja, prejudica também o bom trabalhador e, se existe alguma prestação de serviço abaixo da qualidade de que o cidadão é digno, que aquele servidor seja apontado e separado dos demais e, de forma alguma se estabeleça uma caça às bruxas como se todos os servidores fossem preguiçosos. Eu sou servidor público municipal, e desafio qualquer um a demonstrar que sou preguiçoso e trato mal o cidadão!

  2. Falta urgentimente um sindicato imparcial, historicamente quase impossível, porém que não fique tão explícito como os últimos dirigentes sindicais. Haja visto que falta diálogo com sensatez e inteligência. Com radicalismo não se chega a lugar algum…

  3. Isso é um absurdo e um grande abuso, esses caras ganham o suficiente pelo atendimento que eles prestam para a sociedade. Chegam de mal humor e tratam as pessoas com arrogância, além do que se estão descontente com seus salários. Procurem outro emprego e eu duvido que eles queiram outro emprego, pois em qual outro lugar gozariam de tanta mordomia e ainda ririam da miséria dos outros. Povão, acorde enquanto ainda é tempo.

  4. Está na hora de o Ministério Público intervir,exigindo a presença do Executivo e dos representantes do sindicato para se explicar e dar um basta nessa lenga-lenga, pois ambas as partes partiram para o radicalismo e o grande prejudicado é o cidadão de Rondonópolis.

  5. É isso que dá os servidores publicos ,em geral, votarem em um candidato que promete vantagens só para eles e não que um candidato tem que atender primeiro a cidade, o povo, pois um candidato assim que cuida da cidade cuidará também de seus funcionários!! É a ignorância destes funcionários.

  6. Aos invés de atingir a sociedade os servidores deveriam era analisar e valorizar o seu voto. O que está acontecendo é o reflexo dos direitos de usarem o voto no período de eleição para escolher um governante para o município.

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