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Rondonópolis
, 15 maio 2024
 
 

Dengue hemorrágica mata mais 1 criança

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O Pronto Atendimento Infantil de Rondonópolis, onde a criança faleceu, funciona em anexo ao Hospital Regional [foto]
O Pronto Atendimento Infantil de Rondonópolis, onde a criança faleceu, funciona em anexo ao Hospital Regional
Após a morte de uma criança de seis meses de vida, a dengue hemorrágica matou mais uma pessoa neste começo de ano em Rondonópolis. O garoto J. G. O. J.,  de oito anos, morreu na tarde desta sexta-feira (15/01), após dar entrada no Pronto Atendimento Municipal Infantil (PA Infantil), anexo ao Hospital Regional de Rondonópolis. As informações são de que o garoto era morador do bairro Jardim Liberdade. No outro caso, o bebê – uma menina – morava no bairro Nova Aurora, tendo falecido nesta segunda-feira (11/01), conforme já informado pelo Jornal A TRIBUNA.
De acordo com o secretário municipal de Saúde, Valdecir Feltrin, nesse caso mais recente, o menino havia sido levado, inicialmente, ao PA Infantil na terça-feira (12/01). No entanto, segundo ele, os exames feitos não acusaram gravidade e, por isso, a criança voltou para casa. O secretário explicou ainda que, na quinta-feira (14/01), o menino começou a apresentar vômito, mas permaneceu em casa. Já, nesta sexta-feira, após o almoço, repassou que a mãe levou o garoto ao PSF do Monte Líbano, mas a médica já observou que a criança estava em estado de choque, sendo levada para o PA Infantil.
Valdecir Feltrin argumentou que os médicos do PA Infantil tentaram reanimar a criança e entubá-la, mas entende que a mesma deveria estar no Hospital Regional, devido à complexidade do caso. O secretário repassou que o problema é que o Hospital Regional não recebeu o garoto por falta de pediatra, já que a unidade não tem fechado uma escala contínua desse tipo de profissional. Aliás, Feltrin criticou a postura do Estado em insistir que o PA Infantil seja referência de alta complexidade na área pediátrica. “O Regional está entendendo assim, mas a referência [de alta complexidade] são eles”, avaliou, observando que o PA Infantil é referência apenas para baixa complexidade.
Diante da ausência do Estado, Feltrin externou que agora o Município também vai ter de se preocupar em montar uma estrutura especial para atendimento às crianças. Mesmo assim, alertou que a dengue é uma doença traiçoeira. Tanto é que lembrou que a doença é confirmada, via exame, apenas no quinto dia após o início dos sintomas. Nesse sentido, externou que deve haver um monitoramento constante da evolução dos sintomas, sendo importante que as pessoas busquem rapidamente o atendimento médico.
O velório do garoto ocorreu na própria residência, no bairro Jardim Liberdade.

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  1. Pessoal estive no Estado do Acre..e lá a população está combatendo a Dengue hemorrágica com a planta por nome de “cravo defunto” que é uma planta que tem a flor amarela… Sempre encontrada em jardim…

  2. Amigos moro no bairro Chacara Paraiso, fica perto da cidade de Deus. Na rua 1 por tras do motel Shangay esta cheio de focos da dengue quando chove inunda tudo,na mesma rua esquina com a rua w18 tem um terreno que o mato esta tão alto e cheio de lixo e muitos focos de dengue.

    Como faço pra denunciar este terreno para a prefeitura limpar e outra: temos 40 casas com três ruas, mas falta o asfalto se possivel. Mas o Pátio, em…???

  3. Eu penso que a população tem sim que reagir, mas é de responsabilidade do poder público investigar esses óbitos. Não importa de quem é a responsabilidade das instituições de saúde, o que importa é que as pessoas sejam dignamente atendidas quando procurarem essa assistência. Se o garoto estava com sintomas da dengue e que somente após o quinto dia podia-se comprovar a gravidade, então que o mantivesse internado. Mas é muito comum atribuir a responsabilidade aos outros. E os terrenos baldios? Quem está notificando os proprietários dos mesmos ?Estes são propícios a proliferação do mosquito. Não adianta eu cuidar do meu quintal, quando a cidade está um lixo, o mosquito tem asas e voa.

  4. Enquanto cada morador não ter a consciência que sua atitude é de suma importância para tentarmos o combate a este mal,e continuarmos colocando a culpa no poder público, continuaremos perdendo vidas de nossos ente-queridos, população reaja!

  5. Este ano (2010), mal iniciou, e duas crianças perderam a vida, é um fato terrivel a lamentar.
    Quanto ao caso ‘de não parecer grave’ quero deixar claro que este vírus pode ser letal e precisa toda a atenção da equipe de saúde, para imediato atendimento.
    Se inciarem HOJE a aplicação do ‘fumacê’ com os INSUMOS CORRETOS a epidemia pode parar, caso contrário vai infectar cada pessoa que não teve dengue nestes últimos 04 anos, e lembrando: Casos de segunda dengue apresentam quadro de risco, uso de medicamentos indevidos (AAS) uso abusivo do Tyllenol/Paracetamol pode agravar a agressão viral sofrida pelo fígado do paciente.

  6. Alertei sobre esta epidemia ainda em janeiro de 2009. Meu projeto UMA CIDADE SEM DENGUE, está ‘dormindo’ em alguma gaveta da Secretaria Municipal de Saúde!
    Ações equivocadas resultam nisto que está acontecendo, estou bastante triste pelas famílias que perderam pessoas queridas, um dos óbitos mais tristes em 2009 foi uma jovem mãe, que morreu as vésperas do ‘DIA DAS MÃES’

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