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Servidores fazem passeata pela cidade

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Servidores da Justiça em passeata  de protesto pelas ruas da cidade ontem
Servidores da Justiça em passeata de protesto pelas ruas da cidade ontem

Dezenas de servidores da Justiça local liderados pelo presidente estadual do Sindicato dos Servidores do Poder Judiciário de Mato Grosso (Sinjusmat), Rosenwal Rodrigues dos Santos, fizeram ontem uma passeata e um ‘apitaço’ de protesto pelas principais ruas do centro da cidade, tornando públicas as reivindicações da categoria que está em greve há mais de 15 dias.
Os manifestantes, seguidos por um carro de som, desfilaram sob um sol escaldante, portando faixas com palavras de ordem. Trajando camisetas pretas, os servidores  saíram do Fórum da comarca onde estavam concentrados, desceram pela rua Rio Branco até a avenida Cuiabá, no centro, e se dirigiram à Praça Brasil onde  foi realizado um ato público. Com a ajuda de um microfone, os grevistas cobravam do Poder Judiciário: “Queremos respeito, nós fazemos a Justiça funcionar e queremos justiça conosco também”.
Segundo Rosenwal Rodrigues,  os servidores estão reivindicando a garantia de direitos trabalhistas adquiridos assegurados pela Constituição Federal, como venda de 10 dias de férias, venda de licença prêmio e progressão funcional preconizada pela lei do Sistema de Desenvolvimento de Carreira e Salário – SDCR, que determina a progressão funcional de dois em dois anos, exigem  o pagamento de plantões nos finais de semana, cobram o pagamento do passivo da URV, garantido por uma decisão do Pleno do Tribunal de Justiça de Mato Grosso. “Infelizmente, o nosso presidente (TJ/MT) resiste quanto ao cumprimento dessas leis que determinam o pagamento  desse passivo aos servidores”,  diz Rosenwal.
Sobre a mobilização, ele cita que já conta com mais de dez anos de militância e serviços prestados ao sindicato da categoria, tendo iniciado a sua vida sindical aqui em Rondonópolis e nunca viu uma união tão grande da classe para um assunto comum como está vendo agora nessa mobilização dos servidores do Judiciário. “Em Cuiabá e Várzea Grande o travamento foi de 100%”, garante o sindicalista. Na capital, os grevistas chegaram a fechar o fórum de Justiça. O líder sindical é enfático quando afirma: “Se não houver nenhuma proposta por parte do Tribunal de Justiça, a categoria não vai voltar ao trabalho”.
POSSIBILIDADE DE ACORDO
O líder sindical externou que numa conversa com o desembargador Manoel Ornellas, corregedor Geral de Justiça,  ele se comprometeu com o ministro Gilmar Mendes, do STF, que amanhã (quinta-feira) toda a administração do TJ, composta pelo presidente, o vice  e o corregedor, fazer gestão junto ao Conselho Nacional de Justiça (CNJ) para tentar encontrar uma saída e  resolver esse impasse. “O que não se pode admitir é o que a atual presidência (TJ/MT) vem fazendo, que é  atribuir a culpa de não pagar os servidores ao CNJ. Porém, o CNJ por sua vez não colocou nenhum proibitivo quanto ao pagamento dessas naturezas”, questiona o sindicalista. Conforme Rosenwal, 95% dos cerca de 5,5 mil servidores das 82 comarcas do Estado estão mobilizados, reivindicando o que consideram seus direitos adquiridos.

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