O agronegócio de Mato Grosso ficou de luto neste fim de semana, com a morte do idealizador e diretor-superintendente da Fundação de Apoio à Pesquisa Agropecuária de Mato Grosso (Fundação MT), Dario Minoru Hiromoto [veja os detalhes na página A*8 desta edição]. Familiares, amigos, autoridades e parte da sociedade estadual prestou suas últimas homenagens ao pesquisador que muito contribuiu para a escalada da agricultura do cerrado. A expressividade que ganhou seu funeral mostrou um pouco da sua importância para o agronegócio mato-grossense.
O velório aconteceu nas dependências da Associação dos Colaboradores da Fundação Mato Grosso (Ami), localizada na Avenida Poguba, na Vila Goulart, em frente ao Horto Florestal. O corpo de Dario chegou a Rondonópolis na noite deste domingo (25/10) e foi velado até as 16h30 de ontem (26), quando foi visitado por uma numerosa quantia de pessoas, inclusive o governador Blairo Maggi, que foi dar o adeus ao amigo e ex-companheiro de trabalho. Um público formado, principalmente, por agricultores e empresários prestigiou o funeral.
A estrutura do local do velório foi montada na mesma organização que costumava ocorrer qualquer evento ou projeto conduzidos por Dario. Durante o velório, entre as inúmeras homenagens, destacou-se o depoimento feito pela mãe do pesquisador, que revelara a obstinação pelos estudos do caçula de 10 irmãos. O prestígio de Dario perante a sociedade era tamanho que os pedidos de coroas de flores esgotou todo o estoque das floriculturas da cidade, sendo necessário buscar produtos em algumas cidades da região.
O corpo seguiu em cortejo pelas ruas da cidade em carro aberto do Corpo de Bombeiros até o Cemitério Municipal de Vila Aurora, onde houve uma rápida cerimônia religiosa conduzida por um pastor. O governador Blairo Maggi, em sua última homenagem ao amigo, falou da importância de Dario para o estado de Mato Grosso e para a agricultura brasileira. Após pegou a bandeira de Mato Grosso sobre o caixão e entregou à esposa do pesquisador, Rieko Hiromoto. Por sua vez, o presidente da Fundação Mato Grosso, Hugo de Carvalho Ribeiro, pegou a bandeira de Rondonópolis e entregou à mãe do pesquisador.
O sepultamento ocorreu por volta das 17h30 desta segunda-feira.
A FAMÍLIA – O pesquisador morreu aos 46 anos e era natural de Bela Vista (PR), tendo chegado a Rondonópolis em 1990. Dario deixa viúva Rieko Hiromoto, além de três filhos e uma neta de pouco mais de um ano.
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Meus pesames
Pessoas como o Dr. Dario nos enche de orgulho. Um idealizador, uma pessoa que sempre gostou de inovar, descobrir novos meios de aumentar a produtividade do agronegócio.
Que Deus dê força à familia, e com toda certeza a familia pode se orgulhar desse ser humano que nos deixou.
Adeus Dario muitas saudades. Familias e amigos…
Sem dúvida o Dr.Dário foi um divisor de águas do agronegócios Brasileiro. Onde nos dias atuais, busca-se produtos com maior resistencia as doenças existentes e com alta produtividade e que nesse projeto ele estava um passo a frente.
Minhas condolências a familia enlutada, realmente foi uma pessoa muito útil ao agronegócio da região. Uma coisa que me causou muita preocupação foi a atuação da PM no cortejo, quando um policial desceu da sua moto no cruzamento da Fernando Correia com a Av. Amazonas, com arma apontando para os veículos que vinham no cruzamento, coisa totalmente desnecessária e ridícula. Gostaria que o comandante informasse para esse soldado que cortejo funebre não se deve cruzar, mas que arma se aponta pra bandido e não pra pessoas de bem. E, se por descuido dessa pessoa, essa arma dispara e mata alguém dentro dos carros parados? Quem seria responsabilizado? Ou ficaria igual ao caso do Jardim das Flores?