Foi realizada ontem, no período da manhã, no Campus Universitário de Rondonópolis (UFMT) uma reunião com professores e técnicos para consolidação de estratégias relacionadas à luta pela Universidade Federal de Rondonópolis (UFR).
O projeto pela criação da UFR está no Ministério da Educação, com fortes chances de ser aprovado pelo Presidente da República ainda este ano. De acordo com declarações do chefe de gabinete do Governo Lula, Gilberto Carvalho, feitas recentemente ao jornal A TRIBUNA, “são grandes as possibilidades de Rondonópolis ter a sua universidade”.
Na reunião que contou com mais de 100 professores e técnicos, foi feito um histórico da luta pela Universidade de Rondonópolis, lembrando de todas as etapas, desde 1980, quando o campus já sonhava com sua autonomia financeira. Foi lembrado também o acelerado crescimento do campus após 2005, com a criação de novos cursos e ampliação física e de pessoal docente e técnico e a ampliação de vagas para todos os 15 cursos do campus.
Foram feitos vários depoimentos de professores lembrando a necessidade do engajamento na luta e enfatizando as conquistas efetivadas nesse processo, o que motiva a adoção de novas estratégias com a finalidade de exercer uma pressão política para a implantação da UFR.
De modo geral, o processo já foi aprovado em todas as instâncias da UFMT; tem o apoio da sociedade rondonopolitana e da classe política local, por meio dos vereadores e do prefeito; conta com a parceria do governador de Mato Grosso e do presidente da República, faltando apenas maior mobilização no sentido de abreviar o processo.
Nesse sentido, as professoras Lindalva Garske e Cecília Fukiko apresentaram a proposta de ampliação da Comissão Geral pela criação da UFR e da criação de comissões específicas para atuação junto às instâncias políticas. Ficou decidida a criação das comissões, com ampla participação dos docentes que se mostraram motivados a engajar na luta, considerando os resultados positivos de universidades recém criadas como é o caso da Universidade de Dourados, Mato Grosso do Sul.
Na avaliação dos docentes, a reunião foi extremamente positiva, reanimou os ânimos e aponta para momentos de mobilizações maiores, inclusive com a organização de caravanas para Brasília ainda este ano.
