Mas a vitória em Santos tem que ser por dois ou mais gols de diferença. Se o triunfo foi por um de diferença, com os argentinos marcando gols, a vaga será do Vélez Sarsfield.
O Santos adotou uma postura diferente contra o Vélez Sarsfield. E se deu mal. As justificativas para essa mudança de postura eram as de sempre: jogo de Libertadores fora de casa, contra um bom time argentino, ambiente hostil. Assim, os comandados de Muricy Ramalho concluíram que era preciso ser mais conservadores e essa tática não surtiu efeito.
Como era de se esperar, o Vélez Sarsfield teve a posse de bola por mais tempo. O que não era de se esperar era o Santos não conseguir produzir quando tinha a bola nos pés. Com eficiência, Neymar era marcado pelos defensores argentinos, que se revezavam na caça ao craque do Santos e faziam esse serviço com eficiência. E sem violência. O Vélez abriu o placar aos 35 minutos, quando Papa fez um cruzamento da esquerda e a bola desviou em Elano antes de Óbolo se antecipar a Durval na primeira trave e dar uma sutil cabeçada para o gol, por cima do goleiro Rafael.
No segundo tempo, o Santos se acalmou um pouco, mas não melhorou em nada na sua postura ofensiva. O goleiro Barovero não foi incomodado e o que se viu foi o Vélez Sarsfield, com uma incrível, tranqüilidade.
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