Com desfalques, Valdivia é a esperança do Verdão

Com o afastamento do atacante Kléber e a contusão do volante Marcos Assunção, a esperança palmeirense está nos pés de Valdivia. Sob o comando do meia chileno, o Palmeiras luta para acabar neste sábado com a série de cinco jogos sem vitória no Brasileirão – são três empates e duas derrotas. Dessa vez, o adversário é o Figueirense, a partir das 17 horas, no Canindé, em São Paulo.
O técnico Luiz Felipe Scolari sabe que o meia chileno ainda pode desequilibrar e ser motivo de alegria para o sofrido torcedor palmeirense, que tem colecionado frustrações nos últimos tempos. Mesmo porque, um dos principais problemas nesta temporada, principalmente quando Valdivia esteve contundido ou servindo a seleção chilena, tem sido a armação das jogadas de ataque.
No treinamento desta sexta-feira, enquanto boa parte do elenco disputava um rachão, Felipão comandou um treino tático em que Valdivia era o protagonista. Primeiro, o treinador concentrou o trabalho em cruzamentos nas cobranças de faltas e escanteios. E o chileno batia para a área, onde os atacantes Ricardo Bueno e Fernandão disputavam contra os defensores Maurício Ramos, Henrique e Chico.
Depois, na sequência da atividade, Valdivia foi o responsável por iniciar as jogadas que resultavam em cruzamentos dos laterais para a área. Durante todo o tempo, Felipão dava instruções diretamente para o jogador. Assim, ele espera que o meia chileno substitua Marcos Assunção como cobrador de faltas e escanteios, além de executar a função de articular as jogadas de ataque.
Ao final do treino, o técnico explicou a diferença que existe entre Valdivia e Marcos Assunção nas bolas paradas, a principal arma do Palmeiras. “A bola do Assunção é mais tensa e forte, mas a do Valdivia é bem colocada. Qualquer jogada dele dá para aproveitar. Perdemos a força do Assunção, mas ganhamos a técnica do Valdivia, então equilibra”, explicou Felipão.