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SOJA: ritmo lento

O mercado brasileiro de soja teve uma semana arrastada, com poucos negócios e pequenas alterações nos preços. No mercado internacional, a situação foi semelhante, com tendência indefinida e preços muito voláteis, o que também contribuiu para a lentidão interna.
A saca de 60 quilos em Passo Fundo (RS) subiu de R$ 66,50 para R$ 67,00 em Passo Fundo (RS). Em Cascavel (PR), o preço passou de R$ 67,00 para R$ 67,50 entre os dias 8 e 15 de maio. Em Rondonópolis, a cotação pulou de R$ 59,00 para R$ 62,00. Em Dourados (MS), o preço caiu de R$ 62,00 para R$ 61,00 e em Rio Verde (GO) baixou de R$ 63,00 para R$ 62,00.
Na Bolsa de Mercadorias de Chicago (CBOT), os contratos com vencimento em julho, no balanço do período, ficaram praticamente estabilizados, subindo de US$ 14,69 o bushel no dia 8 para US$ 14,70 na quinta, 15.
Os investidores encontram dificuldades em firmar uma tendência. De um lado, há a limitada disponibilidade de soja nos Estados Unidos em 2013/14. Em contrapartida, as sinalizações são de uma ampla oferta mundial na próxima temporada, o que vem sendo determinante para controlar os preços futuros, mesmo com a disponibilidade apertada.

MILHO: preços em queda

O mercado brasileiro de milho teve uma semana de preços em queda e de pressão por parte do vendedor. Por sua vez, o comércio teve grande volume de ofertas, inclusive a safrinha começou a ser vendida.
Segundo o analista de Safrasb & Mercado, Paulo Molinari, a parte externa também sofreu baixa por bom plantio nos Estados Unidos. O Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) divulgou relatório sobre a evolução do plantio das lavouras de milho. Até 11 de maio, a área plantada era de 59%, contra 29% da semana anterior. Em igual período do ano passado, o número estava em 26% e a média dos últimos cinco anos é de 58%.
A colheita de milho da safra de verão 2013/14, na região Centro-Sul do Brasil, chegou a 90,4% da área estimada de 5,409 milhões de hectares até o dia 12 de maio, conforme levantamento de SAFRAS & Mercado. A área de cultivo deverá ser menor que os 5,878 milhões de hectares cultivada na temporada passada.
Nesta quinta-feira (15), o porto de Paranaguá registrou preço em queda, a R$ 27,50 contra R$ 28,00, desta quarta-feira, com o Porto de Santos em baixa, a R$ 28,30 contra R$ 28,70 a saca desta quarta-feira.
No estado do Paraná, a cotação comprador/vendedor em Cascavel ficou inalterada, em R$ 24/26,00. No Rio Grande do Sul, preço em R$ 26,50/27,50, em Erechim. Em Minas Gerais, preço em Uberlândia em estabilidade, a R$ 26/27,00. Em Goiás, preços inalterados, em R$ 23/24,00 a saca em Rio Verde. Em Mato Grosso, preço a R$ 15/19,00, em Rondonópolis.

BOI GORDO: maior oferta

Os frigoríficos encontraram bom nível de oferta de boi gordo durante esta semana, o que proporcionou um significativo avanço nas escalas de abate, que ficaram posicionadas entre quatro e cinco dias úteis, em média.
Segundo o analista de Safras & Mercado, Fernando Henrique Iglesias, por conta da situação mais confortável, muitos frigoríficos optaram por reduzir o preço de balcão no início da semana. Até o momento não foram concretizados negócios relevantes. Conforme o esperado os pecuaristas resistem ao rebaixamento dos preços.
A expectativa, diz Iglesias, é que a oferta siga em bom nível no Centro-Oeste durante toda a segunda quinzena de maio. A situação tende a ser mais complicada considerando, que o consumo durante o referido período é tradicionalmente menor na comparação com a primeira quinzena, um indicativo de que não haverá grande suporte para a manutenção dos preços de balcão em toda a região Centro-Oeste.
O quadro de boa oferta e preços pressionados para baixo deve sofrer uma mudança contundente durante o próximo período de virada de mês, considerando que haverá novo repique de demanda causado pela Copa do Mundo, que deve afetar incisivamente os preços do varejo e do atacado, aponta Iglesias.
Em São Paulo, a arroba do boi gordo teve média de R$ 124,50 na semana. Em Goiás, a média foi de R$ 115,67 por arroba. Em Minas Gerais, o preço médio da arroba foi de R$ 113,00, no Mato Grosso do sul R$ 117,50 e no Mato Grosso R$ 113. No mercado atacadista, o corte dianteiro teve média de R$ 6,40 por quilo, e o traseiro R$ 9,40 por quilo.

ALGODÃO: preços fracos

A baixa demanda no mercado físico brasileiro de algodão continua tendo como sua principal causa a redução de compras da indústria têxtil. Esta baixa liquidez da pluma é um dos fatores que gera a queda nas cotações. Por outro lado, diz o analista de Safras & Mercado, Rodrigo Eduardo Neves, é interessante observar a disposição da parte vendedora em ter uma posição mais elástica, cedendo mais no preço. Isto ocorre devido à vasta safra por entrar, fazendo com que os cotonicultores e comerciantes visem a esvaziar seus estoques para receber pluma da nova safra com provável boa qualidade, consequência do bom clima até então.
No mercado brasileiro futuro de algodão, mais da metade da pluma já foi comercializada, estimada a ser colhida na corrente safra, destoando do baixo volume de negociações do mercado disponível. Em função disto, os preços negociados no produto a ser colhido tendem a se tornar interessantes para o vendedor.
No mercado internacional, o destaque da semana foi o relatório de vendas líquidas norte-americanas, liberado nesta quinta-feira e referente aos últimos 7 dias. O baixo volume de exportação foi refletido na queda das cotações em todos os contratos de algodão.
As vendas líquidas norte-americanas de algodão (upland), referentes à temporada 2013/14, iniciada em 1º de agosto, ficaram em 34.000 fardos na semana encerrada em 8 maio, com queda de 47% na comparação com a semana anterior e de 55% sobre a média das últimas quatro semanas. O principal comprador foi a Turquia, com 10.200 fardos.
Para a temporada 2014/15 houve vendas líquidas de 12.100 fardos. As informações são do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA).

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