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SOJA: preços recuam

O mercado brasileiro de soja teve uma semana de raros negócios e preços em baixa. A queda nas cotações seguiu a sinalização da Bolsa de Mercadorias de Chicago (CBOT), devido ao bom desenvolvimento das lavouras americanas.
Em Passo Fundo (RS), a saca de 60 quilos passou de R$ 68,50 para R$ 66,50 entre os dias 5 e 12 de junho. Em Cascavel (PR), a cotação baixou de R$ 67,00 para R$ 66,00. Em Rondonópolis, o preço recuou de R$ 62,50 para R$ 63,00. Em Dourados (MS), o preço baixou de R$ 63,00 para R$ 60,50, enquanto em Rio Verde (GO) saiu de R$ 65,00 para R$ 61,00.
No mercado internacional, o período foi de recuo. Os institutos projetam chuvas para o Meio Oeste dos Estados Unidos, beneficiando o desenvolvimento inicial das lavouras e encaminhando uma safra cheia nos Estados Unidos. O relatório de junho do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) também foi considerado baixista, ao indicar estoques finais mundiais acima do esperado em 2014/15.

MILHO: negociações calmas

O mercado brasileiro de milho teve negociações calmas, com exceção desta quinta-feira (12/06), quando quase não houve negócios em função da Copa. A semana foi de preços pressionados pelo câmbio e pelas baixas na Bolsa de Mercadorias de Chicago (CBOT) diante da indicação de estoques mundiais amplos divulgados pelo relatório de oferta e demanda de junho do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) na quarta-feira (11).
Por sua vez, a colheita da safrinha e os compradores também estão reduzindo os preços. Por outro lado, os vendedores tentam manter as cotações, mas sem muito sucesso, segundo o analista de Safras & Mercado, Paulo Molinari.
“Para os próximos dias, a previsão é de continuidade de pressão de venda e de preços fracos”, informou o analista. As exportações de milho do Brasil renderam US$ 0,1 milhão até a primeira semana de junho (cinco dias úteis), com média diária de US$ 0,0 milhão. A quantidade total de milho exportada pelo país chegou a 0,2 mil toneladas, com média diária de 0 mil toneladas. O preço médio da tonelada ficou em US$ 308,4.
No estado do Paraná, a cotação comprador/vendedor em Cascavel ficou inalterada, em R$ 23/24,00. No Rio Grande do Sul, preço em estabilidade, a R$ 26/27,00, em Erechim. Em Minas Gerais, preço em Uberlândia igual ao desta quinta, a R$ 23/24,00. Em Goiás, preços em R$ 19/21,00, em Rio Verde. Em Mato Grosso, preço estável, a R$ 13/16,00, em Rondonópolis.

BOI: alta de preços

A oferta de boi gordo permaneceu restrita em toda a Região Centro-Oeste. Essa situação provocou o encurtamento das escalas de abate e, por conseqüência, a expressiva alta dos preços por arroba do boi gordo nas principais regiões produtoras.
Os frigoríficos, de uma maneira geral, viram-se obrigados a assumir uma postura mais agressiva durante a última semana, visando à melhor evolução das escalas de abate. Aparentemente, essa situação não se confirmou, e os frigoríficos seguem com as escalas de abate encurtadas, garantindo mais uma semana de preços ascendentes.
Ainda há alguma oferta de boi de pasto. Entretanto, os pecuaristas relutam em negociar nos preços vigentes, aguardando novos reajustes. Já há alguma oferta de gado confinado. Entretanto, ainda não é suficiente para atender todo o potencial de demanda. O início da Copa do Mundo deve provocar um atípico aumento de reposição entre junho e julho, situação que tende a afetar de maneira positiva as cotações do boi gordo no mercado interno.
O mês de maio foi bastante positivo para o agronegócio brasileiro, que alcançou um crescimento no faturamento com as exportações de carne bovina de 18%, subindo de US$ 521,2 milhões em 2013 para US$ 615,3 milhões neste ano.
A marca é a segunda melhor registrada em 2014, tendo sido impactada positivamente pela alta de 7,1% do preço médio da carne nacional – em média, cada tonelada do produto rendeu US$ 4.685,33 no mês passado, contra US$ 4.374,91 em maio de 2013.
Em volume, o país negociou 10,2% mais carne, atingindo a marca de 131,3 mil toneladas, ante 119,1 mil em maio de 2013. Entre os maiores importadores dos produtos brasileiros, destaque para a Venezuela, que comprou 292,4% mais carne que em maio do ano passado, e a Líbia, que chega ao ranking dos “top 10” com 171% de crescimento.
A média semanal de preços (de 9 até 12/06) em São Paulo, foi de R$ 123,47. Em Mato Grosso do Sul, o preço ficou em R$ 119,00. Em Minas Gerais, a arroba ficou a R$ 115,66. Em Goiás, a arroba foi cotada a R$ 117,33. Em Mato Grosso, o preço ficou a R$ 112,17 a arroba.
Mercado atacadista permaneceu com seus preços firmes no decorrer da semana. Média semanal de R$ 6,80 nos cortes de dianteiro e de R$ 9,70 nos cortes de traseiro.

ARROZ: alta em preços

Após cerca de dez semanas com alta nos preços, as cotações no Rio Grande do Sul arrefeceram e registram uma pequena queda ao final da primeira quinzena de junho, devido à retração das indústrias. A redução no ritmo de compras do atacado e do varejo nos grandes centros que demandam o cereal fez com que as indústrias também diminuíssem o seu interesse na compra.
O preço médio no Rio Grande do Sul para a saca de 50 quilos está em torno de R$ 36,05, variação negativa de 0,1% frente a semana passada, quando valia R$ 36,10. Já em relação ao mês passado, ainda há alta de 1,6% (o valor médio foi de 35,48). Se equiparadas com o mesmo período do ano passado, o crescimento chega a 8,3%, quando o preço era de R$ 33,30.

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