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SOJA – poucos negócios

O mercado brasileiro de soja apresentou poucas oscilações nos preços e negócios limitados nas principais praças do país durante o mês de junho. Em algumas regiões, o período de entressafra garantiu a firmeza dos preços médios. Em outras, o fraco desempenho do mercado futuro internacional pressionou os contratos.
Levantamento feito por SAFRAS & Mercado indicou que o preços médio da saca de 60 quilos em Passo Fundo (RS) recuou de R$ 67,90 para R$ 67,45 entre maio e junho. No mesmo período, a média recuou de R$ 66,90 para R$ 66,50 em Cascavel (PR). Em Rondonópolis, a saca subiu de R$ 61,00 para R$ 61,30. No Mato Grosso do Sul, na região de Dourados, a média saiu de R$ 61,75 para R$ 62,20. Já em Rio Verde (GO) a cotação baixou de R$ 63,10 para R$ 63,75.
Na Bolsa de Mercadorias de Chicago (CBOT), o balanço do mês foi de perdas. Os contratos com vencimento em julho tiveram média de US$ 14,40 em junho, contra US$ 14,88 no mês anterior. A motivação para o recuo é o bom desenvolvimento das lavouras norte-americanas, encaminhando uma safra cheia naquele país. Mas a reação foi limitada pelo aperto nos estoques americanos e pela ainda aquecida demanda pela soja americana.

SUÍNO – preços firmes

O mercado brasileiro de carne suína se aproxima do final de junho apresentando um desempenho muito positivo, tanto em termos de demanda quanto em valorização nas cotações.
Segundo o analista de SAFRAS & Mercado, Allan Hedler, a média de preços do quilo vivo na região Centro-Sul subiu 2,1% até o final desta semana em relação ao final de maio, passando de R$ 3,21 para R$ 3,28. “Podemos destacar os aumentos observados em São Paulo, de 8,4%, e Goiás, de 5,7%. Na maioria das praças consultadas por SAFRAS & Mercado houve elevação no valor do quilo vivo ao longo do mês”, afirma.
Outro fator que garantiu suporte ao mercado suíno, de acordo com o analista, foi a continuidade dos menores volumes de abate de carne suína. Segundo levantamento de SAFRAS & Mercado, os abates em maio ficaram em 2,72 milhões de cabeças, 4,6% abaixo dos 2,85 milhões de animais abatidos no mesmo mês do ano passado. No acumulado dos primeiros cinco meses de 2014, o volume total de suínos abatidos chega a 13,15 milhões de cabeças, o que representa uma queda de 9,8% frente às 14,59 milhões de cabeças abatidas em igual período do ano passado.
A análise de preços de SAFRAS & Mercado indicou que, no Rio Grande do Sul, o mercado independente apresentou elevação de 3,6% no preço entre o final de maio e hoje, que passou de R$ 3,31 para R$ 3,43. Na integração o quilo vivo foi mantido em R$ 2,91. Em São Paulo a arroba passou de R$ 65,50 no final de maio para R$ 71,00 nesta semana.
No mercado catarinense o quilo vivo na integração teve elevação de cinco centavos, passando de R$ 2,90 para R$ 2,95. Em Goiás o quilo vivo subiu de R$ 3,50 para R$ 3,70 ao longo do mês. No Mato Grosso, o quilo do animal vivo subiu de R$ 2,82 para R$ 2,83 na integração. Em Rondonópolis, a cotação teve queda de 8,1% desde o final de maio, com o preço passando de R$ 3,10 para R$ 2,85.

BOI – aumento de oferta

O mercado físico do boi gordo brasileiro teve um mês de junho dividido em dois momentos distintos. Na primeira quinzena, os negócios ainda eram aquecidos, com preços em alta, escalas curtas e em um ambiente em dificuldades para os frigoríficos.
Já na segunda quinzena de junho, conforme o analista de SAFRAS & Mercado, Fernando Henrique Iglesias, muitos fatores se alteraram, diante do avanço da oferta de confinados em algumas regiões, principalmente em Goiás e Minas Gerais. “Essa situação resultou no bom posicionamento das escalas de abate. Entretanto, não houve queda expressiva nos preços do boi gordo, nem mesmo no atacado”, observou.
A média mensal de preços em junho em São Paulo foi de R$ 122,94. Em Mato Grosso do Sul, o preço ficou a R$ 118,70. Em Minas Gerais, a arroba ficou em R$ 115,82. Em Goiás, a arroba foi cotada a R$ 118,11. Em Mato Grosso, o preço ficou em R$ 114,76 a arroba.
A média mensal no atacado foi de R$ 9,62 nos cortes de traseiro e de R$ 6,68 nos cortes de dianteiro.

MILHO – preços em queda

O mercado de milho brasileiro teve preços em queda e poucos negócios no mês de junho. Isso se deve ao início da colheita da safrinha no país e da fraca presença do comprador no processo da comercialização. Segundo o analista de SAFRAS & Mercado, Fernando Henrique Iglesias, o consumidor está bem posicionado e aguarda preços mais acessíveis para então fazer aquisições ou então realizar compras pontuais quando o preço ceder um pouco.
Outro ponto no mês de junho foi a valorização cambial. A tendência para o próximo mês é de continuar nesse ritmo: morosidade nas compras e preços ligeiramente mais baixos, diante do crescimento de ofertas advindas da colheita da 2ª safra de milho.
Segundo informações de SAFRAS & Mercado, IBGE, cooperativas, indústrias e produtores, a área da 2ª safra do Brasil deve subir 0,5% em 2014 em relação ao ano passado. A área deve subir de 7,993 milhões de hectares de 2013 para 8,033 milhões de hectares este ano.
A média mensal de preços em junho no porto de Paranaguá esteve em R$ 26,99 e em Santos a R$ 25,58. No estado do Paraná, a cotação em Cascavel ficou em R$ 23,00. Em Goiás, preço a R$ 21,09, em Rio Verde. Em Mato Grosso, preço em R$ 16,35, em Rondonópolis.

ALGODÃO – poucos negócios

O mês de junho no mercado brasileiro de algodão foi marcado pelo pouco produto disponível proveniente de safras anteriores. “Diferente do planejado, a safra nova acabou atrasando, assim postergando a oferta de pluma nova e de qualidade”, explica o analista de SAFRAS & Mercado, Rodrigo Neves.
Conforme as ofertas de pluma de safra nova e de qualidade se aproximam, os preços já começam a apresentar leves quedas, as quais não devem ser muito significativas, pois grande parte do produto já está direcionada a contratos futuros fechados anteriormente.
Os preços iniciaram o mês na casa dos R$ 1,98 por libra-peso, relativamente estáveis. “Mas logo a pressão das expectativas de produto novo chegando fizeram com que as negociações voltassem a casa dos R$ 1,88, patamar que se encontra atualmente”, finaliza o analista.

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