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safrasSOJA: safra recorde

A Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) divulgou nesta semana a sua primeira estimativa para a safra brasileira de grãos na temporada 2013/14. O destaque ficou por conta da previsão de uma safra recorde de soja, reforçando a perspectiva de que o Brasil supere os Estados Unidos e ocupe a liderança no ranking mundial de produção da oleaginosa.
O Acompanhamento da Safra Brasileira de Grãos da Conab indicou uma produção entre 87,602 milhões e 89,720 milhões de toneladas, uma variação entre 7,5% e 10,1% maior frente à última temporada, quando o Brasil colheu 81,479 milhões de toneladas de soja.
O Mato Grosso deve manter a liderança no ranking de produção brasileiro, com safra estimada entre 25,287 milhões de toneladas e 25,773 milhões de toneladas, com variação positiva de 7,5% a 9,5% se comparado à última temporada.
Apesar da estabilidade dos contratos futuros em Chicago e da queda do dólar frente ao real, a semana foi marcada por preços firmes no mercado brasileiro de soja. Mesmo assim, a comercialização segue lenta, com negócios pontuais. Na maioria das praças, os preços não passaram de referências nominais.
A saca de 60 quilos subiu de R$ 71,50 para R$ 74,00 entre os dias 3 e 10 de outubro em Passo Fundo (RS). Em Cascavel (PR), o preço pulou de R$ 72,00 para R$ 72,50. A cotação recuou de R$ 64,50 para R$ 64,00 em Rondonópolis (MT). Em Dourados (MS), a saca avançou de R$ 65,00 para R$ 66,50. Na Bolsa de Mercadorias de Chicago (CBOT), os contratos com vencimento em novembro seguiram estabilizados em US$ 12,88 no período. A semana foi de menor volume negociado e de poucas oscilações nos contratos. O mercado se ressentiu de informações do Departamento de Agricultura dos Estados (USDA).

MILHO: lentidão

O mercado brasileiro de milho teve uma semana lenta na comercialização. Isso porque o comprador não tem pressa de negociar com bons estoques. Os vendedores, por sua vez, encontram-se bem capitalizados e com excesso de retenção de oferta. Segundo o analista de Safras & Mercado, Paulo Molinari, o câmbio e a Bolsa de Mercadorias de Chicago pressionaram as cotações na semana.
De acordo com o levantamento de setembro do IBGE, a estimativa da produção de milho em grão foi de 80.730.217 toneladas, somadas as duas safras, mantendo a estimativa de safra recorde. Do volume total da produção, 34,3 milhões de toneladas (42,5%) são de milho 1 safra e 46,4 milhões de toneladas (57,5%) são de milho 2 safra. Este é o segundo ano consecutivo em que a produção de 2 safra é maior que a 1 safra.
Os produtores investiram no milho 2 safra, por este apresentar bons preços de mercado na ocasião da decisão de plantio, e por ser uma cultura que, em termos de produção, responde muito bem em sucessão à soja, além de ser tecnicamente recomendada para esta época de plantio.
Nesta quinta-feira (10), no porto de Paranaguá, o preço ficou a R$ 23/23,50. No estado do Paraná, a cotação comprador/vendedor em Cascavel ficou a R$ 19/20,00. Em Minas Gerais, preço em Uberlândia em R$ 23/24,00. Em Goiás, preço a R$ 17/18,00, em Rio Verde. Em Mato Grosso, Sorriso, o preço encerrou a R$ 9/13,00.

BOI: escalas e ofertas aumentadas

O mercado brasileiro de boi gordo apresentou mudanças de perfil na semana. Houve aumento da oferta de confinados, e isso resultou em aumento das escalas de abate. Além disso, a demanda aparentemente ficou aquém das expectativas, o que resultou em preços mais baixos na carne.
Segundo o analista de Safras & Mercado, Fernando Henrique Iglesias, a queda foi bem expressiva. A expectativa pra semana que vem é de preços mais baixos para o boi.
De acordo com o boletim semanal do Sindifrio, os pecuaristas estão regulando a oferta de bovinos gordos para abate. As indústrias têm seus contratos de exportação para cumprir e também manter o mercado interno abastecido O ritmo de recuperação das vendas no mercado atacadista somado ao volume de exportação deverá implicar no valor da arroba pretendido pelos pecuaristas, porém o preço da arroba do bovino deverá estabilizar. As escalas médias de abate continuam situadas entre três a cinco dias.
A média semanal de preços (de 7 a 10/10) em São Paulo foi de R$ 110,25. Em Mato Grosso do Sul, o preço ficou a R$ 107,50. Em Minas Gerais, a arroba ficou a R$ 107,00. Em Goiás, a arroba foi cotada a R$ 105,00. Em Mato Grosso, preço esteve a R$ 96,33.
O mercado atacadista de carne bovina está operando com fraco movimento. Ofertas estão adequadas à demanda, sinalizando estabilidade nos preços. As cotações, no atacado, permanecem praticamente inalteradas principalmente para os cortes de traseiro. Com aproximação do final de semana a tendência é de que a procura se acentue, porém, os preços deverão permanecer estáveis.
No atacado, a média mensal dos preços foi de R$ 5,63 nos cortes de dianteiro e de R$ 8,73 nos cortes de traseiro.

ALGODÃO: preços firmes

O mercado de algodão brasileiro segue operando com preços firmes. No CIF de São Paulo, o algodão em pluma ficou indicado em R$ 2,15 por libra-peso na quinta-feira (10), ante R$ 2,14 na semana anterior. Em relação ao mesmo momento do mês anterior, quando estava indicando R$ 2,13/libra-peso, a alta apontada é de 0,9%. As adversidades climáticas em importantes países produtores atuam como fator externo de suporte e refletem no âmbito nacional.
A safra brasileira de algodão em pluma na temporada 2013/14 está estimada entre 1,593 e 1,672 milhão de toneladas, avanço de 22,3% a 28,3% na comparação com as 1,303 milhão de toneladas indicadas na safra 2012/13. Os números fazem do primeiro levantamento da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) para a safra 2012/13, divulgado nesta quarta-feira.  O Mato Grosso, principal Estado produtor, deverá colher uma safra de algodão em pluma de 861,8 a 904,9 mil de toneladas, números que representam um avanço de 16,8% a 22,6% ante 2012/13, quando foram produzidas 737,8 mil toneladas.

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