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, 15 maio 2024
 
 

Safras & Mercado

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SOJA: recuperação

A semana foi de muita volatilidade no mercado internacional de soja, com reflexo no comportamento dos preços internos e na movimentação. No balanço do período, as cotações domésticas acumularam ganhos e a os negócios ganharam ritmo na parte final da semana, devido à reação do mercado futuro de Chicago e da valorização do dólar frente ao real.  Em Passo Fundo (RS), a saca de 60 quilos teve preço de R$ 47,50 no dia 11, contra R$ 46,50 no dia 4 de agosto. No mesmo período, o preço subiu de R$ 44,50 para R$ 45,50 em Cascavel (PR) e de R$ 42,00 para R$ 42,80 em Rondonópolis. Na Bolsa de Mercadorias de Chicago (CBOT), os contratos com vencimento em agosto passaram de US$ 13,39 para US$ 13,33 por bushel. Chicago iniciou a semana sob o impacto dos temores de uma crise financeira mundial, após o rebaixamento da nota dos títulos americanos. O medo de que a economia global entrasse em recessão derrubou bolsas de valores e commodities, incluindo as agrícolas. Na soja, não foi diferente. A posição agosto chegou a fechar em US$ 12,98 na terça-feira.
A recuperação ocorreu na quinta-feira e teve um importante motivador: o relatório de agosto do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA). O Departamento cortou de forma significativa a sua projeção para a safra americana em 2011/12. Uma redução era esperada pelo mercado, mas o tamanho do corte é que surpreendeu, ao superar todas as especulações.

MILHO: instável

O mercado brasileiro de milho teve uma semana muito instável devido às questões econômicas e a expectativa com o relatório do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos. Conforme o analista de Safras & Mercado, Paulo Molinari, a colheita avançando no Paraná e em São Paulo foram os fatores de maior pressão nos preços internos. Os analistas da agência de classificação de riscos Standard & Poor’s (S&P) informaram que não esperam que os Estados Unidos recuperem o rating “AAA” em um futuro próximo, devido, principalmente, à polarização da política norte-americana em relação ao déficit, em teleconferência.
Na noite de sexta-feira (5), a agência informou que rebaixou as notas de crédito soberano de longo prazo de “AAA” para “AA+”. A perspectiva é negativa. “Duas questões foram o foco de nossa ação. A primeira é a incerteza do cenário político. A política dos Estados Unidos continua forte, mas nem tanto quanto em outros países de rating ‘AAA’. Os políticos eleitos não possuem habilidade para colocar as finanças em ordem. O outro motivo é ligado a dívida, que mesmo com o acordo entre a administração e o Congresso, ela deve aumentar”, afirmou o presidente da área de ratings soberanos da S&P, John Chambers.
Nesta quinta-feira, o preço no estado do Paraná ficou em R$ 25/27,00 a saca, em Cascavel. No Rio Grande do Sul, o preço encontra-se a R$ 30,00 a saca, em Erechim. Em São Paulo, cotação a R$ 27,50/28,00 a saca, na Mogiana. Em Campinas, preço a R$ 30/30,50 a saca. Em Minas Gerais, preço a R$ 26/27,00 a saca, em Uberlândia. Em Mato Grosso, a saca foi cotada a R$ 18/21,00, em Rondonópolis. Em Goiás, preço a R$ 23/24,00, em Rio Verde.

BOI: melhor oferta

O mercado físico do boi gordo voltou a apresentar preços mais baixos ao final da última semana e no início desta. Conforme o analista de Safras & Mercado, Fernando Henrique Iglesias, os relatos de melhor oferta ao longo dos últimos dias resultaram em queda dos preços praticados. O avanço das escalas de abate também ocorreu de maneira considerável.
A melhor oferta de boi gordo deve-se ao melhor volume de gado confinado presente no mercado e também pela continuidade da entrega de boi gordo vinculado aos contratos a termo. Dessa maneira, apesar da boa demanda registrada nos últimos dias, os preços acabaram cedendo.
“A expectativa é que a demanda siga aquecida ao longo desta semana por conta das festividades referentes ao dia dos pais”, afirmou, acrescentando que a previsão é que essa situação traga equilíbrio ao mercado, com a possibilidade de reajuste nos preços vigentes em algumas praças.
Neste momento, os frigoríficos de maior porte se mostram desinteressados em realizar compras em virtude do bom posicionamento das escalas de abate. Todavia, os frigoríficos de menor porte não apresentam uma situação tão confortável e devem atuar de maneira mais agressiva. O preço praticado deve apresentar maiores avanços nesses frigoríficos.
Na semana, a média dos preços foram em São Paulo de R$ 102,00 a arroba, livre, a prazo. Em Mato Grosso do Sul, preço a R$ 95,80 a arroba, livre, a prazo. Em Minas Gerais, a arroba foi cotada a R$ 94,90 a arroba, livre, a prazo. Em Goiás, a arroba foi cotada em R$ 95,20, livre, a prazo. Em Mato Grosso, preço em R$ 88,40 a arroba, livre, a prazo.
O mercado atacadista apresentou preços de R$ 7,85 no traseiro contra R$ 5,10 no dianteiro.

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