No mais recente boletim epidemiológico, a Secretaria Estadual de Saúde (SES) aponta que o lixo (46%) é depósito predominante de criadouros do mosquito da dengue em Mato Grosso.
“Depósito predominante é todo recipiente utilizado que armazene ou possa vir a armazenar água, seja ela pela ação da chuva ou pela ação do homem, e onde a fêmea do mosquito do gênero Aedes aegypti, utiliza para depositar seus ovos”, explica a coordenadora de Vigilância Epidemiológica da SES, Flávia Guimarães.
Além do lixo, também estão entre os principais criadouros os depósitos de armazenamento de água (33%), como caixa dágua e filtros; pequenos depósitos (19%), como vasos e frascos; e depósitos fixos (2%), como piscinas e calhas.
Diante da situação epidemiológica estadual, a SES tem intensificado ainda mais o alerta, orientando os municípios sobre o trabalho de prevenção e orientação.
“A recomendação é que os gestores municipais organizem as atividades de controle do vetor, porque com o início do período das chuvas há um acréscimo de criadouros, principalmente o lixo, propiciando o desenvolvimento do mosquito Aedes aegypti”, pontua a coordenadora.
Para a médica da equipe técnica epidemiológica da SES, Silbene Lotufo Muller, o combate ao mosquito Aedes aegypti também deve envolver a população, uma vez que 80% dos criadouros se encontram dentro dos domicílios.
“Nós temos 80% dos criadouros dentro das casas, por isso a população precisa continuar adotando medidas que eliminem todos os criadouros de larvas do mosquito. O Governo do Estado, em parceria com os municípios, tem elaborado as ações e medidas necessárias para o combate do mosquito, mas é preciso que cada um esteja envolvido”.
Entre as principais medidas de prevenção a serem tomadas pelas pessoas estão: manter a caixa dágua tampada de forma adequada; não acumular vasilhames, lixos e embalagens no quintal; limpar com frequência as calhas; e colocar areia nos pratos dos vasos de planta.
Breaking News