Os Conselhos Comunitários de Segurança Pública (Consegs), da área central e da região Salmen, vão encaminhar ofício ao Governo do Estado cobrando ações mais efetivas da Polícia Militar em Rondonópolis, no combate à criminalidade que, na avaliação dos Consegs, aumentou consideravelmente nos últimos três meses. A informação foi dada ontem pelo presidente do Conseg Central, Valdir Farinha e pelo comunitário Jaime Gonçalves de Araújo, do Conseg da região Salmen. “Nos últimos meses, a sensação de segurança da cidade diminuiu. Diante desse quadro, acredito que a PM tem condições de realizar um trabalho mais efetivo no combate ao crime, tanto quanto realiza nas ações de trânsito que vêm ocorrendo em Rondonópolis”, disse Valdir Farinha.
O conselheiro Jaime Gonçalves lembrou que Rondonópolis aparece em 3° lugar entre cidades do Centro-Oeste com a maior taxa de homicídios, conforme os dados do Diagnóstico dos Homicídios no Brasil, divulgado pela Secretaria Nacional de Segurança Pública (Senasp), que é vinculada ao Ministério da Justiça. [Somente no final de semana mais três homicídios foram registrados em Rondonópolis. Entre as vítimas estão duas mulheres – veja notícia na página A*4]
“Isso é mais uma prova de que a segurança de nossa cidade não anda nada bem. Vamos cobrar do Estado ações mais efetivas no combate à segurança pública local. Da forma que está, é inaceitável. Os constantes crimes contra a vida tem deixado a cidade em polvorosa. Defendo até que o Estado promova uma força tarefa na cidade com integração das forças de segurança, como Polícia Militar e Civil para diminuir a criminalidade”, ressaltou Jaime Gonçalves.
Ainda conforme Valdir Farinha, ele vai requisitar do comando da Polícia Militar local os números dos crimes registrados, além da produtividade da PM. A finalidade, segundo ele, é analisar onde está a falha. “Sempre a PM está falando que o combate à violência está sendo realizada a partir de critérios técnicos, neste sentido, vamos pedir ainda quais critérios são esses, porque a segurança pública não vai nada bem. Defendo que a polícia, além de se basear em critérios técnicos, deve colocar os seus oficiais nas ruas no combate à criminalidade”, externou.
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