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Rondonópolis
, 15 maio 2024
 
 

EDITORIAL: Mais estragos com a mudança…

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(Foto – Divulgação)

Além de todo o problema que já vem ocorrendo com a alteração do traçado da ferrovia, passando pelo perímetro urbano de Rondonópolis e com potencial prejuízo aos moradores dos bairros que serão afetados, o A TRIBUNA deste fim de semana trouxe mais uma problemática da mudança nos trilhos: a alteração acarretará em um desmatamento quase 200% maior se comparado com o que estava previsto no traçado original aprovado inicialmente pela Secretaria de Estado de Meio Ambiente (Sema).

O alerta foi feito ao A TRIBUNA pelo professor da Universidade Federal de Rondonópolis (UFR), Aguinaldo Rocha, o mesmo que, através de reportagem publicada pelo A TRIBUNA, no dia 3 de junho do ano passado, tornou público que a empresa havia alterado o traçado original e, com isso, os trilhos passariam dentro do perímetro urbano da cidade.

No traçado antigo seriam desmatados de 62,84 hectares. No traçado modificado, que foi autorizado pela Sema, este desmatamento será de 187,02 hectares.

Isto significa que há um aumento de 197,61% na área desmatada no novo traçado se comparado com o desmatamento estimado para o trecho aprovado anteriormente.

Essa situação torna a questão com a empresa Rumo e a alteração do traçado da ferrovia ainda mais problemática. Além dos danos socioeconômicos que a mudança pode causar aos moradores de regiões como o bairro Maria Amélia, onde os trilhos podem ficar a 40 metros de residências, ampliar o desmatamento só vai gerar mais prejuízos para o município, que poderá sofrer com impactos ambientais maiores.

E, mais uma vez, a população não tinha conhecimento algum de que a mudança proposta pela Rumo aumentaria a área desmatada. Não há transparência alguma por parte da Sema com os impactos que o empreendimento irá causar à cidade com essa alteração de traçado.

E muitos menos a administração do prefeito José Carlos do Pátio, que parece ignorar a irregularidade, procura denunciar e reverter a situação.

O que se espera é que esse dado também possa ser levado em consideração e que autoridades e políticos ampliem a mobilização, buscando todos os meios para evitar que tantos impactos negativos sejam causados à população em função de uma mudança no traçado dos trilhos que tem como principal objetivo reduzir os custos de uma obra de concessão já realizada.

 

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