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Rondonópolis
, 24 maio 2024
 
 

EDITORIAL: Ainda o transporte coletivo

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(Foto – Divulgação)

Desde que criou a Autarquia Municipal do Transporte Coletivo (AMTC), a prefeitura mantém o discurso de que pretende melhorar o sistema de transporte público local para atrair mais usuários e reduzir os custos operacionais.

Porém, na prática, o que vem ocorrendo neste mais de um ano meio da AMTC em funcionamento, são somente os investimentos em estrutura física para a autarquia, estando o sistema de transporte relegado a segundo plano.

Tanto é assim, que de melhoria somente se viu neste período com relação aos ônibus, que foram comprados pela prefeitura, ainda que em quantidade insuficiente.

O transporte coletivo da cidade continua ineficiente e demorado, com linhas insuficientes para atender a demanda, o que vem, na verdade, afastando usuários e não atraindo como diz pretender o Município.

Ao mesmo tempo em que o sistema continua ineficiente, a prefeitura está investindo milhões para construir uma sede para a AMTC, esta estimada em mais de R$ 6 milhões, e um terminal de passageiros na região central, que deve custar outros R$ 11 milhões aos cofres municipais. É um alto investimento público em um transporte coletivo que não funciona.

Seria mais viável a prefeitura investir primeiro na melhoria do sistema de transporte coletivo, ampliando o número de linhas, criando rotas mais rápidas e efetivas, reduzindo o tempo de espera entre a passagem de um ônibus e outro nos pontos e tornando os trajetos mais curtos e rápidos.

Com um transporte coletivo barato, eficiente e que atendesse realmente a necessidade dos cidadãos seria então possível aumentar a quantidade de usuários.

A prefeitura também deveria avaliar se os custos não seriam menores sendo utilizados veículos como vans e micro-ônibus em linhas e horários em que a demanda de passageiros é menor. Seriam medidas necessárias para melhorar a eficiência do transporte coletivo e ao mesmo tempo reduzir os custos operacionais.

Se continuar como está, dificilmente se terá mudanças no transporte coletivo local. Não adianta ter sede própria ou novo terminal de passageiros, se os usuários não contam com um serviço de qualidade.

Bem como manter o sistema do jeito que está não vai reduzir os custos. Perde o cidadão que usa o serviço e perde a cidade como um todo, que vê o trânsito ficar cada dia mais complicado, o transporte coletivo definhando e custando caro aos cofres públicos.

 

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