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Rondonópolis
 
 

EDITORIAL: Pedaladas com recursos da Saúde…

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(Foto – Arquivo)

As cobranças da Santa Casa de Misericórdia para repasses da Prefeitura de Rondonópolis em atraso, não são novidades para a população, mas agora foi a vez do Hospital Paulo de Tarso também cobrar os recursos que não estariam sendo pagos pela Prefeitura Municipal desde julho.

Segundo o Hospital, que procurou o apoio da Câmara Municipal como mostrou reportagem do A TRIBUNA, são mais de R$ 2 milhões que a unidade teria a receber em repasses dos governos Federal e do Estado e que a administração de José Carlos Araújo não teria feito até o momento.

Como se sabe, o Hospital Paulo de Tarso atende pacientes psiquiátricos e dependentes químicos de Rondonópolis e demais cidades da região pelo Sistema Único de Saúde (SUS), e para funcionar e garantir os atendimentos precisa das verbas federais e estaduais.

Sem isso, dificilmente pode manter os serviços que presta. Infelizmente, mesmo sabendo disso, problemas como esse relatado pela unidade de saúde continuam ocorrendo na atual administração municipal.

A questão é que a Prefeitura deveria priorizar a população, garantindo que os hospitais que prestam serviços pelo SUS recebam os recursos sem atrasos. Não fazer os repasses em dia para a Santa Casa ou o Paulo de Tarso prejudica o usuário final do SUS, as pessoas que dependem dos atendimentos realizados nestas unidades.

Além de explicar o porquê dos atrasos constantes, passou da hora de a Prefeitura evitar que isso ocorra. Ainda que o Município não tivesse recebido os recursos do governo Federal ou do Estado e esse fosse o motivo do atraso, caberia ao prefeito sair em defesa das unidades de saúde e cobrar dos demais entes o repasse dos valores em dia, bem como agir com transparência e informar a população sobre a questão.

Mas se o problema está na própria gestão municipal, cabe ao legislativo municipal e demais órgãos de controle e fiscalização, como o Ministério Público, atuarem para impedir que situações como essas se repitam.

O que não adianta mais é deixar para resolver o problema sempre de última hora por pressão do legislativo e dos hospitais e da sociedade. Se é a Prefeitura a “culpada”, precisa ser impedida de continuar agindo dessa forma, atrasando pagamentos de serviços que, inclusive, já foram prestados pelos hospitais, já que estes recebem após comprovarem os atendimentos.

Até porque os maiores prejudicados serão sempre os usuários. Ou será que, como questionou um vereador, “estaria o prefeito José Carlos de Araújo praticando as famosas pedaladas fiscais?”, ou seja, usando esses recursos para outros setores. E ai a situação ficaria muito grave.

 

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