A convocação do responsável pela empresa contratada pela prefeitura para implantar e operar o sistema do Paço Municipal para dar explicações sobre o “apagão”, pelo qual passa o sistema, deixou claro que os contribuintes vão ter que continuar testando a paciência quando precisar acessar o serviço.
Isso porque, segundo a empresa, a previsão é regularizar todos os serviços somente em 17 de novembro.
Pelo que tudo indica, as inconsistências devem continuar até lá e o contribuinte que se vire para pagar os impostos e taxas municipais e para obter alvarás e licenças necessárias para trabalhar.
Pelo que foi dito pela empresa, no caso dos alvarás de construção, que não estão sendo emitidos e já começam a causar prejuízos para construtores, justamente, em um momento em que a cidade vive um boom imobiliário, o prognóstico é melhor, ou seja, o serviço deve estar em funcionamento até esta sexta-feira (13). É o que se espera!
Em outras situações, os problemas ainda devem continuar, e infelizmente, como vêm ocorrendo desde o início da tal “implantação do novo sistema” no Paço, os prejuízos vão ficar com os contribuintes e com os cidadãos que precisam dos serviços.
Diante do quadro atual, que pelo menos essa situação sirva de exemplo para a prefeitura aprender a planejar melhor mudanças desse patamar. Porque a incompetência do poder público municipal não pode continuar prejudicando os cidadãos.
São serviços públicos que precisam ser prestados decentemente, até porque, se cabe aos contribuintes pagar em dia os impostos e taxas municipais, é responsabilidade da prefeitura fornecer os meios para que isso seja feito, bem como garantir que empresas, construtores e prestadores de serviços em geral possam trabalhar sem impedimentos.
Também é preciso lembrar que os problemas causados pela implantação do novo sistema da prefeitura já vêm ocorrendo desde o dia 1º de setembro e somente agora, mais de um mês depois, a Câmara Municipal convocou a empresa para prestar esclarecimentos.
É preciso cobrar mais incisivamente até para evitar que outras situações como essa voltem a acontecer. Além disso, a Câmara deve agora continuar acompanhando o caso para agir caso os novos prazos definidos pela empresa não se cumpram.