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Rondonópolis
, 15 maio 2024
 
 

EDITORIAL: A travessia urbana esquecida

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O que já era previsto foi confirmado pelo Governo do Estado ao assumir oficialmente a concessão da BR-163 entre Itiquira e Sinop: nenhuma obra de melhoria de tráfego na travessia urbana de Rondonópolis será realizada até 2025. Pelo menos é isso que aponta o cronograma de obras e investimentos divulgado esta semana pela MT Par e anunciado pelo governo.

Essa situação demonstra que Rondonópolis vai precisar de muita articulação e cobranças da classe política local se há a pretensão de contar com a construção de viadutos ou trincheiras na atual travessia ou com a construção de um novo contorno viário em breve.

Apesar de ser compreensível que o Governo do Estado deve urgentemente dar andamento nas obras de duplicação da rodovia no norte do Estado, o problema da travessia urbana de Rondonópolis não pode ficar relegado. Se o Estado assumiu a rodovia, precisa atuar para solucionar todos os problemas existentes, até porque a população da região Sul de Mato Grosso vai continuar pagando pedágios.

Vale lembrar que o problema não é novo e já é motivo de cobranças de moradores dos bairros no entorno da travessia urbana, especialmente na região Salmem, desde 2013, porém com a criação de novos bairros na região e novos empreendimentos a situação se agravou.

É importante ainda ressaltar que o aumento do tráfego urbano, composto principalmente de veículos leves e motocicletas na travessia urbana, que conta com um tráfego de veículos de carga intenso, contribuiu para aumentar os índices de acidentes e muitas vidas já se perderam ao longo dos últimos anos. Esse é um problema que precisa ser encarado com seriedade, caso contrário, mais tragédias acabarão sendo contabilizadas.

Além disso, Rondonópolis cresceu muito nos últimos anos e a tendência é que esse crescimento continue e, portanto, precisa ser preparada com a estrutura adequada para a realidade vivida.

É preciso, desde já, cobrar a construção de viadutos e trincheiras na travessia urbana, mas também fazer com que o projeto para construção de um contorno viário urbano ou anel viário saia do papel.

Se não houver cobranças e um engajamento dos políticos e autoridades locais para que essas obras passem a integrar o plano do Governo do Estado para a rodovia, dificilmente mudanças significativas poderão ser esperadas num futuro mais imediato.

 

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