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Editorial: “E as escolas como ficam?…”

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(Foto: Arquivo)

 

A Secretaria Municipal de Educação informou que o retorno do ano letivo nas escolas da rede municipal para o dia 15 de fevereiro e que em função da atual situação da pandemia em Rondonópolis, a volta se dará, inicialmente, com ensino remoto. Fica descartado, portanto, neste primeiro momento, o retorno das aulas presenciais. Decisão essa que também já havia sido tomada pelo Governo de Mato Grosso com relação às aulas da rede estadual.

A medida tomada, num primeiro momento, é acertada, já que há registro de aumento de casos de Covid-19 tanto em Rondonópolis como em outras cidades do Estado. No caso da rede pública, um dos problemas para o retorno presencial são as salas lotadas, e a consequente falta de espaço para atender a totalidade dos alunos. Mesmo na forma híbrida, em que os alunos se revezam, é preciso que estrutura das escolas realmente atenda as necessidades nesta modalidade.

No entanto, é preciso observar que temos a rede privada que poderia, desde que de forma organizada e com planos adequados de biossegurança para evitar a contaminação pelo coronavírus, programar o retorno dos alunos às salas de aulas, mesmo porque, não se pode negar que o setor educacional é um dos que mais foram afetados economicamente pela pandemia. Escolas têm perdido alunos, outras precisam reduzir os valores das mensalidades e os prejuízos financeiros vão se acumulando.

Tem-se ainda que pensar na questão educacional em si e de como a falta das aulas presenciais podem afetar a aprendizagem e de muitos pais que não têm onde deixar seus filhos enquanto trabalham. Enfim, a questão é complexa e precisa ser pensada de uma forma em que se minimizem os problemas de todos.

Certeza mesmo, neste momento, é que é preciso salvar vidas evitando que mais pessoas se contaminem com a doença. E a esperança é que num futuro próximo, após a imunização da população, a normalidade volte a reinar na educação. Enquanto isso, uma possibilidade é analisar as situações de formas diversas a partir da compreensão que a realidade das escolas privadas não é a mesma das públicas, bem como é diversa as condições em creches, no ensino infantil, no fundamental e no médio.

 

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